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VIDA URBANA

CRM afasta médico acusado de ‘vender cirurgias’ em Campina

Medida do Conselho Regional de Medicina, tecnicamente chamada de ‘interdição cautelar’, foi a primeira deste tipo tomada contra um profissional médico na história da Paraíba.

Publicado em 20/04/2011 às 9:40

Do Jornal da Paraíba

Uma decisão tomada na noite da última segunda-feira pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) determinou o afastamento temporário do exercício da medicina do médico Godofredo Nascimento Borborema. A medida, tecnicamente chamada de ‘interdição cautelar’, foi a primeira deste tipo tomada contra um profissional médico na história da Paraíba, e impossibilita qualquer profissional de exercer a medicina provisoriamente. A defesa do acusado, porém, voltou a afirmar que ele é inocente e não tem qualquer tipo de envolvimento com as denúncias.

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Com o afastamento, Godofredo Borborema não poderá exercer a profissão até o fim do processo ético disciplinar, aberto também ontem pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba e que deve perdurar por seis meses. O procedimento poderá levar à absolvição do médico ou até a cassação de seu registro profissional, caso as denúncias de que ele teria envolvimento com um suposto esquema de ‘venda de cirurgias’ do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam comprovadas.

A interdição cautelar tem por objetivo manter o profissional afastado de suas funções até que o caso seja apurado. Godofredo Borborema é um dos alvos investigados pela ‘Operação Hipócrates’, desencadeada no mês passado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil da Paraíba.

Segundo as investigações, o grupo que seria composto pelo médico, a técnica de enfermagem Maria José Jordão, a atendente Eliane Dantas, o motorista José de Anchieta Pessoa de Oliveira, e o gerente do seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) José Ismar de Lima, cobraria valores de até R$ 2,2 mil pela realização de cirurgias ortopédicas do SUS nos hospitais Regional e Pedro I.

“O material está sendo analisado nesse momento e já conseguimos ter acesso a muita documentação, que nos ajudará a comprovar as cobranças”, relatou o delegado titular do Grupo de Operações Especiais, Jean Francisco. No dia 8 deste mês, o médico, a atendente e a técnica de enfermagem já tinham sido afastados do exercício de suas funções públicas através de uma decisão liminar expedida pelo juiz substituto da 5ª Vara Criminal de Campina Grande, Luiz Falkandre de Sousa Queiroz.

Um dos advogados de defesa de Godofredo Borborema, Rodrigo Celino, entretanto, informou ontem à tarde ao Jornal da Paraíba que não havia sido notificado da decisão tomada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba. Ele reiterou da inocência do médico diante das denúncias.

“Nós não fomos notificados de nenhuma decisão do Conselho Regional de Medicina da Paraíba. Vamos procurar tomar conhecimento para, a partir daí, adotarmos as medidas cabíveis. Inclusive, eles não poderiam ter suspendido sem antes, pelo menos, notificar a defesa. Nós não admitimos uma decisão dessas”, afirmou o advogado.

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Jornal da Paraíba

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