POLÍTICA
Defensores acusam base de Ricardo de quebrar acordo para reajuste
Governista deixaram sessão para não votar aumento de 24% para categoria.
Publicado em 06/06/2017 às 12:41
Na expectativa de receber um reajuste salarial de 24%, os defensores públicos da Paraíba saíram da Assembleia Legislativa da Paraíba de 'mãos abanando' nesta terça-feira (6). Segundo a defensora pública geral da Paraíba, Madalena Abrantes, havia um acordo de lideranças para que a matéria fosse votada em caráter de urgência urgentíssima, mas ele foi quebrado pela base de apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB), que deixou o plenário prejudicando as votações.
A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quinta-feira (1º) A expectativa dos defensores era de que o reajuste fosse votado conjuntamente ao aumento dos servidores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, já aprovado pela Casa, mas o projeto ainda precisa passar pela Comissão de Orçamento.
Madalena Abrantes, que esteve em uma reunião com o presidente da Casa, Gervásio Maia (PSB), para tratar desoluções para a unidade sócio-educativa Lar do Garoto, disse que o governista afirmou que o governo não tem interesse em aprovar a matéria pois isso traria problemas para o estado no que se refere à Lei de Resposnabilidade Fiscal. Ela, no entanto, assegurou que como a Defensoria Pública é um órgão autônomo, a intepretação de Gervásio Maia cai por terra.
A apreensão dos defensores públicos é que, como não deverá haver sessão ordinária nesta quarta-feira (7), já que pelo menos doze deputados devem se ausentar para participar do encontro da Unale,a votação seja novamente prejudicada para esta semana.
O líder da oposição, Tovar Correia Lima (PSDB), que conseguiu articular a conversão do projeto em urgente urgentíssimo, orientou os defensores a irem na próxima terça-feira (13) pressionar a bancada governista, uma vez que a articulação na Casa é para que a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017 seja votada na quarta-feira (14) antes do feriado de Corpus Christi para antecipar o recesso parlamentar.
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