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POLÍTICA

Defensores entram no STF pedindo suspensão da LOA na ALPB

Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) questiona os cortes feitos pelo governador Ricardo Coutinho na proposta orçamentária da Defensoria Pública

Publicado em 20/01/2015 às 7:59 | Atualizado em 28/02/2024 às 17:20

A Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, objetivando que o governador Ricardo Coutinho corrija, de imediato, o projeto da LOA 2015, a fim de nele incluir a Proposta Orçamentária da Defensoria Pública do Estado da Paraíba, nos valores por ela aprovados de R$ 90.561.196,00.

Pede ainda que seja suspensa a tramitação do projeto na Assembleia Legislativa da Paraíba, até que o governador promova as devidas correções.

“O ato questionado é, pois, a não consolidação da Proposta Orçamentária da Defensoria Pública do Estado da Paraíba regularmente aprovada pelo seu Conselho Superior e em obediência aos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, no Projeto de Lei nº 2.037/2014 - PLOA 2015, encaminhada ao Poder Legislativo com uma redução de mais de 30 milhões de reais, pelo Poder Executivo”, assinala na ação a Anadep.

O governador Ricardo Coutinho é apontado como reincidente pelos defensores públicos, uma vez que em 2013 o Supremo determinou que no orçamento de 2014 fosse corrigido o valor destinado à Defensoria. “Não há dúvida, pois, quanto à necessidade do deferimento da Liminar requerida, ad referendum do Tribunal Pleno, para que a violação apontada seja de pronto sanada, de forma que seja submetida, já na primeira votação, a integralidade da proposta orçamentária da Defensoria Pública, no valor total de R$ 90.561.196,00 como originariamente encaminhada para consolidação pelo Poder Executivo”.

Na ação, a Anadep relata todo o impasse envolvendo a fixação do duodécimo dos poderes. Destaca que no último dia 9 de janeiro aportou na Assembleia Legislativa "novo" Projeto de Lei Orçamentária, consolidando novas propostas para o Poder Judiciário e para o Ministério Público, mantendo-se a redução nas propostas encaminhadas pela Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e pela Defensoria Pública.

De acordo com a entidade, o corte efetuado pelo governador Ricardo Coutinho na proposta orçamentária da Defensoria Pública inviabiliza o seu funcionamento. Afirma que o valor total destinado é inferior aos valores orçados desde o orçamento de 2010 e inferior ao valor fixado para pagamento de pessoal ativo. “O corte efetuado pelo chefe do Poder Executivo impede a convocação dos aprovados em concurso público em vias de finalização, observando-se que a carreira é composta, atualmente, de membros acima dos 55 anos, beirando a aposentadoria; enfim, inviabiliza o custeio e funcionamento do órgão”, salienta a associação.

A presidente da Associação dos Defensores Públicos da Paraíba, Madalena Abrantes, ressaltou que já há várias jurisprudências no STF favoráveis à autonomia da Defensoria, e frisou ainda que o governador não dialogou com os defensores.

O procurador-geral de Justiça da Paraíba, Gilberto Carneiro, não atendeu aos telefonemas da reportagem do Jornal da Paraíba, para comentar a ação.

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Jornal da Paraíba

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