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VIDA URBANA

Universidades entre as melhores do NE

UFPB, UFCG e UEPB estão entre as 20 melhores universidades do país, de acordo com o Ranking Universitário Folha, que classifica a melhores instituições.

Publicado em 10/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:23

As três universidades públicas da Paraíba estão entre as 20 melhores do Nordeste, sendo a Universidade Federal da Paraíba em 4° lugar, Universidade Federal de Campina Grande em 8° e Universidade Estadual da Paraíba em 18°. As instituições foram avaliadas pelo Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado ontem no Jornal Folha de São Paulo.

Na classificação nacional, as universidades paraibanas estão entre as 100 melhores do país. A UFPB está em 24°, a UFCG, 40° e a UEPB em 92°. Foram avaliadas 192 universidades do país. Dentre as universidades paraibanas, a UFCG teve o maior destaque ao subir dez posições no ranking nacional em relação ao ano passado. A UFPB subiu duas posições e a UEPB caiu oito. A Universidade de São Paulo (USP) ficou em 1° e a Universidade Estadual de Roraima (UERR) ficou em último no Brasil.

O RUF avalia as universidades do Brasil em cinco critérios que somam 100 pontos, sendo: Ensino (vale 32 pontos), Mercado de Trabalho (18), Inovação (4), Pesquisa (40) e Internacionalização (6). A soma das notas nos cinco quesitos indicará a posição.

A UFPB tirou média 75,64. As melhores notas foram para os critérios Pesquisa (33,59) e Internacionalização (4,4). De acordo com a reitora Margareth Diniz, um fato relevante para o avanço foi o aumento do número de cursos de graduação que passou de 50 para 115 e de pós-graduação que passou de 41 para 84, nos últimos oito anos.

Sobre os projetos de pesquisa, Margareth Diniz destacou que hoje a UFPB conta com 300 grupos de pesquisa com um corpo docente do qual 60% são doutores e 30% mestres. “Estamos sempre trabalhando em busca de qualificação do nossos profissionais para que os graduandos possuam uma melhor formação e pós-graduação, além disso temos uma forte participação no programa Ciência Sem Fronteira, o que colabora para o crescimento da Internacionalização”, disse.

A nota mais baixa da UFPB foi em Inovação, com nota 1,4. A reitora disse reconhecer a falha no quesito, mas afirmou que a universidade está passando por um processo de implantação da Agência de Inovação Tecnológica, que irá suplementar a pró-reitoria e agirá de maneira mais intensa, em novos projetos. A reitora ainda destacou que a universidade ainda precisa melhorar a infraestrutura e assistência aos alunos, pois os índices de evasão ainda preocupam.

UEPB PERDE PONTOS EM PESQUISA

Já a UEPB ficou com média 41,19 e caiu de 84° para 92° no ranking nacional. Segundo o pró-reitor de Graduação, Eli Brandão, o fato de a UEPB ter caído oito posições não significa que a instituição tenha decrescido. “Esta avaliação é comparativa. Se a UEPB caiu posição não implica dizer que ela está caindo, mas que outras acabaram crescendo mais”, explicou ele.

A UEPB teve melhor nota no critério Mercado (12,52) e, segundo Eli Brandão, isto é resultado das parcerias que a universidade tem feito. “Hoje a universidade que mais forma para o Estado é a UEPB. Grande parte dos profissionais que se formam permanecem no Estado. Isso também é um reflexo das parcerias que fornecem oportunidade de estágios, que garante uma melhor formação através de experiências”, disse ele.

A nota mais baixa da UEPB foi no quesito Internacionalização (1,61). Conforme Eli Brandão, a instituição ainda enfrenta problemas financeiros envolvendo sua autonomia e repasses federais, o que dificulta a criação de novos projetos, como intercâmbio, mas ressaltou que a instituição está aderindo ao Programa de Mobilidade Internacional, que deverá melhorar este índice.

FEDERAL DE CAMPINA GRANDE SOBE DEZ POSIÇÕES NO RANKING

A UFCG tirou média 66,8 e subiu de 50° para 40° no RUF. A melhor média foi para o quesito Pesquisa (30,51). Conforme o pró-reitor de Graduação e Pesquisa, Benemar Alencar de Souza, o avanço da universidade foi um reflexo dos investimentos feitos tanto pela gestão anterior como atual, que sempre tiveram atenção com a infraestrutura e assistência aos alunos. Segundo ele, a universidade possui 24 programas de pós-graduação e a boa posição geográfica faz da UFCG um polo educacional.

A nota mais baixa da UFCG foi no critério Inovação (1,2). De acordo com Benemar Souza, a nota não foi surpresa . “Os avanços da universidade não dependem apenas da instituição, mas também de todo o apoio federal à viabilização de novos projetos. Já estamos avaliando essa questão e iremos trabalhar para reforçar a Agência de Apoio à Inovação Tecnológica”, disse ele.

PÓS-GRADUAÇÃO TAMBÉM CRESCE

Ao contrário do crescimento tímido dos cursos de graduação, a expansão na pós-graduação nas universidades públicas da Paraíba teve mais destaque. A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi a que mais investiu e oferece atualmente 21 novos cursos. Deste total, 18 são voltados para o mestrado acadêmico e três para o doutorado.

De acordo com o pró-reitor de graduação da UEPB, Eli Brandão, ainda estão em fase de avaliação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes) dois programas de doutorado e outro para um novo mestrado.
“De 2010 para cá, nós investimos mais na criação de cursos de mestrado e doutorado, já que houve um fortalecimento na graduação. Esses três cursos que estão em processo de avaliação pela Capes devem começar em janeiro do ano que vem”, explicou Brandão.

A UFPB aparece na sequên- cia com o segundo maior investimento em pós-graduação. Atualmente, a instituição possui 84 cursos, sendo 31 em doutorado, 48 em mestrado científico e outros 5 em mestrado profissional, que é uma modalidade de estudo ligada ao mercado de trabalho.
Até dezembro do ano passado, a UFPB oferecia vagas em 78 tipos de pós-graduação. Com isso a instituição implantou seis novas oportunidades de estudo em menos de nove meses.

A UFCG também cresce nesse ritmo. Só este ano, ela criou quatro cursos de pós-graduação. “Foi um mestrado na área de biotecnologia no campus de Cuité, outros dois mestrados em Pombal e um mestrado na área de Letras em Cajazeiras. Ao todo, temos 14 modalidades de doutorado e 40 de mestrado nas áreas de tecnologia, agrária e humanas”, disse o reitor da universidade, Edilson Amorim.

Já o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) iniciou este ano o mestrado em Engenharia Elétrica e ainda tem outros dois em processo de análise na Capes, sendo um em Meio Ambiente e outro em Agroecologia. No entanto, o pró-reitor de ensino do instituto, Paulo de Tarso, explicou que cursos de especialização são abertos constantemente nas unidades do IFPB no Estado.

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Jornal da Paraíba

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