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VIDA URBANA

Mais de 116 mil espécies da fauna são identificadas no país

Em mais de dois anos, 500 cientistas de vários países trabalharam na organização do Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira.

Publicado em 02/01/2016 às 8:00

Um estudo do governo federal lista mais de 116 mil espécies de animais encontradas em território nacional, o que representa 9% da fauna mundial. Ao todo, 500 cientistas de diversos países catalogaram 28 ramos de categorias de seres vivos em um processo que durou mais de dois anos para a construção do sistema e levantamento e organização dos dados do Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira, lançado no mês passado.

As informações são do Ministério do Meio Ambiente. É a primeira vez que o governo brasileiro, em um esforço conjunto dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disponibiliza uma lista com a enumeração de todas as espécies conhecidas da fauna nativa do Brasil.

Nas fases subsequentes do projeto, a relação será revisada e ampliada com informações sobre as sinonímias, distribuição, habitats e outros dados relacionados à ecologia de cada espécie, além de imagens e ferramentas para identificação das linhagens.

O catálogo possibilitará um novo patamar para as medidas de preservação das espécies encontradas nos ecossistemas brasileiros.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância da integração das agendas ambientais do País.
“É uma busca por uma nova visão política para que a conservação da biodiversidade dialogue com a questão das áreas protegidas”, afirmou Izabella.

“Há um interesse de conciliação em um momento de convergência entre fauna, flora e territórios.”
O secretário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias, ressaltou os avanços trazidos pelo Acordo de Paris, estabelecido há no mês de dezembro passado por 195 países com o objetivo de conter o aquecimento global. “As interfaces de clima e biodiversidade nunca estiveram tão presentes”, analisou Bráulio.

Segundo ele, as metas nacionais de redução de emissões de carbono apresentadas para o protocolo contemplam a proteção da fauna e da flora mundial.
“A maior parte dá a devida atenção para a questão do uso da terra, no sentido de evitar o desmatamento e promover a restauração”, comemorou.

O Brasil atende à meta nacional de biodiversidade de número 19, prevista para ser alcançada até 2017, com a compilação completa dos registros já existentes da fauna, flora e microbiota (conjunto dos micro-organismos que habitam um ecossistema, como as bactérias e alguns protozoários que atuam na decomposição da matéria orgânica e na reciclagem dos nutrientes), aquáticas e terrestres, disponibilizadas em bases de dados permanentes e de livre acesso, contribuindo com as metas Aichi de biodiversidade, estabelecidas pela CDB.

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Jornal da Paraíba

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