VIDA URBANA
Polícia investiga morte de soldado da Ceatur
Militar foi atingido por um disparo de pistola calibre ponto 40 no lado esquerdo do peito, que perfurou o coração, quando estava de serviço
Publicado em 08/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:26
O corpo do soldado Gláucio Pereira de Sousa, 25 anos, da Companhia Especializada de Apoio ao Turista (Ceatur) da Polícia Militar foi velado em Várzea Nova, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa e sepultado na manhã de ontem, por volta das 10h, no cemitério da cidade. O militar foi atingido por um disparo de pistola calibre ponto 40 no lado esquerdo do peito, que perfurou o coração, quando estava de serviço na manhã do último domingo. Dois inquéritos foram instaurados para identificar se o tiro foi acidental.
Gláucio Pereira estava na sede da Ceatur, no bairro de Cabo Branco, onde havia outros dois militares, mas segundo o comandante da companhia, capitão Onierbeth Elias, o soldado atingido estava sozinho em uma sala. “Dois policiais também estavam no local, sendo em outro cômodo e ouviram o disparo, por volta das 11h30. Foram até a sala em que o soldado Gláucio trabalhava e o encontraram baleado, mas ainda com vida e o socorreram para o Hospital de Emergência e Trauma na viatura da PM, mas ele não resistiu aos ferimentos”, afirmou.
De acordo com o comandante, Gláucio Pereira estava na corporação há sete anos, era um policial extrovertido e não aparentava nenhum tipo de comportamento anormal. Capitão Onierbeth preferiu não opinar sobre as circunstâncias do disparo. “Emitir um juízo de valor nesse momento é prematuro.
Ele estava bem, casou recentemente”, disse ao desacreditar nos rumores de que o policial estaria em possível quadro depressivo.
O capitão informou que o Instituto de Polícia Científica (IPC) esteve no local, onde fez um levantamento do ambiente, recolhendo o notebook e aparelho celular do militar, além da arma de onde partiu o tiro, que pertence à reserva da Polícia Militar.
Já o coordenador de comunicação institucional da PMPB, major Cristóvão Lucas, disse que a corporação vai instaurar inquérito policial militar em paralelo ao do IPC. “A partir do relatório do ocorrido, o comandante-geral da PM publicará uma portaria designando os responsáveis pelo inquérito, que deve ser entregue em um prazo de 40 dias, podendo ser concluído antes”, declarou.
O major Lucas, acrescentou que a PM lamenta o ocorrido, e frisou que “ainda não se pode fazer uma conclusão sobre o ocorrido, se foi suicídio ou disparo acidental, mas o procedimento investigatório irá esclarecer a verdade”.
Em paralelo à atividade militar, Gláucio Pereira também era cineasta.
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