VIDA URBANA
Polícia desarticula grupo e encontra mapa de explosões
Grupo composto por oito homens é responsável por pelo menos 11 explosões de caixas eletrônicos ocorridos na região de Campina.
Publicado em 08/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 16:07
A Polícia Civil apresentou na manhã de ontem três homens acusados de integrar uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos na região de Campina Grande. De acordo com a polícia, o grupo composto por oito homens é responsável por pelo menos 11 explosões de caixas eletrônicos ocorridos na região de Campina Grande. Um dos suspeitos de fazer parte do grupo permanece foragido.
Os três homens foram presos no município de Puxinanã na última sexta-feira, durante a operação 'Mapa da Mina'. Além deles, outros três homens já haviam sido presos no dia 29 de agosto, um dia depois de explodirem a agência do Banco do Brasil de Caturité, no Cariri.
Foi justamente a prisão do trio em Caturité, aliada às imagens das câmeras de segurança de alguns bancos que a quadrilha explodiu que, segundo a Polícia Civil, possibilitou a identificação e prisão dos demais acusados. A investigação da atuação do grupo começou há seis meses.
Ainda conforme a polícia, outro membro da quadrilha foi preso pela Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) em Campina Grande no dia 28 de setembro, quando trafegava em um veículo sem placas, roubado no Rio Grande do Norte.
Com o trio preso na sexta-feira, a polícia apreendeu um mapa da Paraíba, onde estavam marcadas onze cidades em que o grupo teria explodido caixas eletrônicos. Segundo o superintende da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, os municípios marcados coincidem com alguns que foram atacados este ano no Agreste paraibano.
Dentre os municípios assinalados no mapa estão Remígio, Gurjão, Areial, Cabaceiras, Juazeirinho, Olivedos, São José dos Cordeiros, São João do Cariri, Boa Vista, Livramento e São Sebastião de Lagoa de Roça. No mapa também estava marcado o município de Serra Caiada, no Rio Grande do Norte, que segundo o delegado Danillo Orengo, seria atacado na noite em que os criminosos foram presos.
Com eles a polícia apreendeu três carros, uma motocicleta, cinco armas, além de uma grande quantidade de munição. Também foram apreendidos cerca de 150 gramas de crack, duas balanças de precisão, gorros, uma marreta, barras de ferro e material utilizado pelos criminosos para fabricação de explosivos. No total, incluindo as prisões anteriores, foram apreendidas duas espingardas calibre 12, três revólveres calibres 38 e três pistola.
Ao falar sobre a atuação dos criminosos, o delegado Danillo Orengo destacou que a quadrilha era bastante organizada, cabendo a cada um de seus integrantes uma função específica. “Cada um deles tinha seu papel no esquema, onde dois deles eram os chefes, que atuavam com outros três na linha de frente, praticando as ações. Os outros três eram responsáveis por fabricar os explosivos e transportá-los junto com as armas para as cidade em que as ações ocorreriam”, explicou.
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