VIDA URBANA
CG em alerta para a dengue
Bairros de Cuités, Três Irmãs e Nações estão com índice de 1.1, que é considerado risco médio para infestação do mosquito Aedes aegypt.
Publicado em 31/01/2013 às 6:00
Pelo menos três bairros de Campina Grande, no Agreste do Estado, estão com risco médio de infestação do mosquito da dengue, conforme afirmou a gerente de Vigilância Ambiental do município, Rossandra Oliveira. Os bairros Três Irmãs, Cuités e Nações estão com índice 1.1 (em uma escala que vai até 5 e considera-se de alto risco a partir do índice 2), o que faz com que os moradores destas regiões reforcem os cuidados necessários para evitar a propagação do Aedes aegypti e o consequente desencadeamento da doença.
Os primeiros casos confirmados de dengue na cidade neste ano foram registrados nos bairros do Centenário e da Prata. Até ontem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia recebido a confirmação de cinco pessoas com dengue, mas nenhum com complicações. Outros casos estão sob suspeita e aguardam o resultado de exames para confirmação ou não da doença. No Centenário, por exemplo, há informações de que pelo menos sete pessoas, de uma mesma rua, estão apresentando sintomas da dengue, mas a Secretaria de Saúde ainda não foi notificada a respeito destes casos.
A gerente de Vigilância Ambiental descarta a possibilidade de uma epidemia de dengue e ressalta que a quantidade de casos confirmados até agora está dentro do número considerado normal para o período, já que a incidência de dengue é sazonal e geralmente aumenta nos meses de temperatura elevada. No entanto, ele destaca que é preciso que a população redobre a atenção para evitar a formação de focos, uma vez que o período é propício para a proliferação do mosquito transmissor.
De acordo com Rossandra Oliveira, os principais focos estão dentro dos ambientes domiciliares, como em recipientes de vasos de plantas e tonéis de água.
A Vigilância em Saúde de Campina Grande pede uma maior participação da população no combate à dengue, especialmente por causa do déficit de pessoal para atuar no trabalho de campo, realizando as vistorias e eliminando focos do mosquito. Atualmente, a SMS conta com 124 agentes. São pelo menos 64 profissionais a menos do que havia no ano passado.
“Estamos providenciando a seleção para contratação de mais agentes, porque é preciso uma fiscalização rigorosa para o combate ser eficaz”, disse Rossandra, acrescentando que todas as medidas estão sendo adotadas para manter a incidência de casos de dengue sob controle.
O Plano Municipal de Contingência da Dengue conta com ações de Educação em Saúde e Vigilância Entomológica em execução para reduzir ao máximo a possibilidade de ocorrência de dengue em Campina Grande e região. Palestras educativas em SABs e Clubes de Mães e limpeza de terrenos baldios estão entre elas.
O município dispõe de uma rede com 113 leitos para atendimento de casos de dengue, sendo 63 de UTI Adulto, 21 de UTI Infantil e 29 de UTI Neonatal.
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