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POLÍTICA

Pré-candidatos utilizam táticas opostas nas ruas

Enquanto pré-candidatos desconhecidos ocupam espaço nas mídias, os mais conhecidos trabalham discretamente em suas bases eleitorais.

Publicado em 02/05/2012 às 6:30


A propaganda eleitoral só será permitida a partir do próximo dia 6 de julho. Até lá alguns pré-candidatos à Prefeitura de João Pessoa que são pouco conhecidos dos eleitores estão ocupando as mídias tradicionais (rádio, TV e jornais) e as redes sociais (Twitter, Facebook e Orkut) para se fazerem conhecidos.

Na contramão da 'superexposição', outros pré-candidatos mais conhecidos do povo adotam estratégia contrária, agindo silenciosamente nas bases eleitorais, sem levantar alarde sobre suas ações.

Uma das que enviam conteúdo em massa para os meios de comunicação é a pré-candidata do PSB, Estelizabel Bezerra.

Com a candidatura apresentada apenas em janeiro, depois da desistência do atual prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB), a futura candidata oficial do governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), tem se empenhado para ocupar horários e espaços nos meios de comunicação.

A justificava de Estelizabel Bezerra é exatamente pelo fato de ser deconhecida dos eleitores da capital. “Minha candidatura inicialmente seria para vereador e estava bem projetada diante do meu trabalho na Prefeitura de João Pessoa, como secretária.

Somente com a colocação do meu nome para disputa majoritária que tivemos que visitar as localidades para planejar nosso plano de governo, ouvindo o povo”, explicou durante entrevista ao Polêmica PB, da rádio Paraíba FM, na última segunda-feira.

Também se lançando como pré-candidato vindo das bases governistas, o jornalista Nonato Bandeira (PPS) passou a adotar a mesma estratégia desde que percebeu que não seria o candidato oficial do governador Ricardo Coutinho. Quaisquer consultas à população e visitas às pretensas bases eleitorais para captar apoios se transformam em notícia nos portais e rádios locais.

Para o cientista político Ítalo Fittipaldi, a exposição durante o período pré-eleitoral não deve interferir no resultado das eleições.

“O fator determinado da popularidade do candidato só será determinante a partir do guia eleitoral. Antes do guia ele só tem negociações de bastidores, contatos políticos com grupos de interesse. Não fala diretamente com o eleitor”, afirma.

Imagem

Jornal da Paraíba

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