VIDA URBANA
Cesta básica na Capital é a segunda mais barata do Brasil
Apesar do aumento generalizado nos preços dos produtos da cesta básica do brasileiro, a Capital paraibana ficou na contramão da tendência nacional.
Publicado em 04/10/2010 às 12:51
Da Redação
Com G1
Apesar do aumento generalizado nos preços dos produtos da cesta básica do brasileiro, a Capital paraibana ficou na contramão da tendência nacional e alcançou o segundo lugar das cestas básicas mais baratas do Brasil.
O dado foi divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No total, foram pesquisadas 17 Capitais, 14 delas registram alta nos preços.
Em João Pessoa a cesta sofreu recuo de -1,13%, seguido de Aracaju com -0,80%. E em Natal com queda de -1,13% no preço. Em relação as mais baratas, o primeiro lugar ficou com Aracaju R$ 173,56, segundo com João Pessoa R$ 181,23 e em terceiro Fortaleza, R$ 185,12.
Em agosto a cesta foi encontrada na Capital paraibana por R$ 191,17 e ficou entre as três mais baratas do país.
Altas
As maiores altas, de acordo com a pesquisa, foram verificadas em Salvador, cujos preços subiram 3,67%, Rio de Janeiro, com aumento de 3,62%, Vitória, 3,39%, e Fortaleza, 3,13%. Na contramão, os maiores recuos foram verificados em Natal (-1,28%), João Pessoa (-1,13%) e Aracaju (-0,80%).
Produtos
O feijão foi o produto que sofreu maior variação em João Pessoa, 33,78 %, comparado com o mesmo período de 2009. Em agosto desse ano 4,5 kg do produto era encontrado a R$15,84 em agosto, subindo para R$ 16,79 em setembro. O tomate também sofreu queda, em agosto, 12 kg do produto custava R$ 17,76, caindo para R15,84 em setembro.
Na contramão, o pão sofreu alta, 6 kg do produto era encontrado a R$ 32,88 em agosto. Já em setembro estava R$ 34,02.
Os preços dos alimentos tiveram aumentos generalizados, segundo o Dieese. O óleo de soja ficou mais caro em 16 capitais no período. A carne e o pão também ficarão mais caros em 15 capitais em setembro. Esses três produtos aparecem pelo segundo mês consecutivo com aumentos
mais generalizados.
Comentários