EDUCAÇÃO
UFPB cria centro de energias alternativas e quer mais pesquisas
Centro de Energias Alternativas Renováveis (Cear) trará pesquisas na área que antes eram realizadas no Centro de Tecnologia.
Publicado em 30/10/2011 às 8:00
Um novo passo na direção do desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento de recursos energéticos renováveis foi dado na Paraíba. Com a criação do Centro de Energias Alternativas Renováveis (Cear) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a perspectiva é que as pesquisas na área que antes eram realizadas mais isoladamente no Centro de Tecnologia sejam ampliadas e o Estado se torne um polo de destaque em pesquisas na área.
O Cear foi aprovado pelo Conselho Universitário da UFPB no dia 26 de julho de 2011, por unanimidade e enquanto a estrutura física não é construída, o novo centro funcionará nas dependências do Centro de Tecnologia, no Campus I da UFPB, em João Pessoa.
O Centro é organizado em dois departamentos, Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia Renovável, e contará com o Laboratório de Energia Solar, oficina mecânica, oficina eletroeletrônica, Estação Climatológica e Meteorológica, Laboratório de Eficiência Energética e todos os laboratórios que hoje integram o Departamento de Engenharia Elétrica no Centro de Tecnologia.
“Este Centro será muito importante principalmente porque a energia é um insumo cada vez mais caro e o mundo todo tem aumentado a demanda por energia. Ter aqui um Centro onde se estude e se pesquise tecnologias alternativas é um passo muito importante”, acredita o professor Heber Gomes, coordenador do Laboratório de Eficiência Energética, que atualmente faz parte da estrutura do Centro de Tecnologia e passará a integrar o Cear.
Além do novo centro, a UFPB ganhará também nos próximos meses um laboratório para estudo do aproveitamento de biogás de esgoto sanitário para a geração de energia. “O aproveitamento do biogás é uma alternativa bastante viável economicamente e a previsão é de que a implantação do laboratório ocorra no período de seis meses a um ano”, finaliza o professor Heber Gomes.
Comentários