VIDA URBANA
Empresa tenta na Justiça reabrir aterro sanitário de Puxinanã
Ambiental Soluções, responsável por administrar o empreendimento, confirmou que irá buscar na Justiça o direito de reabrir o local.
Publicado em 09/07/2015 às 9:57 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:24
Impedida de realizar suas atividades de destinação de resíduos sólidos desde da última a segunda-feira, quando a Prefeitura de Puxinanã, no Agreste da Paraíba, decidiu lacrar o aterro sanitário instalado na zona rural do município, a empresa Ambiental Soluções, responsável por administrar o empreendimento, confirmou que irá buscar na Justiça o direito de reabrir o local.
Afirmando possuir uma licença ambiental em vigor, a direção do aterro destacou que o fechamento não possui nulidade jurídica e que o entorno não possui risco de contaminação. Segundo explicou Mauro Bezerra, um dos proprietários da empresa, que há 2 anos administra o local, somente na abertura do aterro, que aconteceu em 2012, é que o empreendimento funcionou sob a força de uma liminar.
Atualmente ele aponta que o empreendimento tem todas as garantias dos órgãos ambientais e também da Justiça para que possa funcionar em perfeitas condições. “Nós realizamos uma audiência dentro do aterro com a presença da Justiça, de representantes da Prefeitura de Puxinanã, além de moradores da área e ficou claro que respeitamos todas as leis”, disse.
Mauro Bezerra ainda destacou que o lacre do local foi efetuado a partir de um poder que a Prefeitura de Puxinanã não tem e que existe a expectativa de dentro de alguns dias o local ser reaberto.
O secretário de Infraestrutura de Puxinanã, Ariberto Henrique, disse que o fechamento do aterro foi realizando dentro das vias legais que a prefeitura tem, através de medidas da Procuradoria Geral do município. Ele ainda afirmou que os moradores da cidade irão permanecer acampados em frente ao aterro para evitar que ele seja reaberto de forma irregular.
“Não vamos abaixar a guarda. A decisão do fechamento foi correta e dentro do que a prefeitura pode fazer. Existe um risco iminente. Não é possível que todos os ambientalistas que condenam o local estejam errados e só a empresa esteja certa”, afirmou o secretário.
Já Geraldo Nobre, secretário de Serviços Urbanos de Campina Grande, afirmou que o município buscou uma alternativa para destinar os resíduos coletados na cidade, uma vez que não havia possibilidade de esperar até que uma decisão seja tomada.
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