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VIDA URBANA

Sudema notifica e multa HUAC por acumular lixo infecto-contagioso

Depois de oito denúncias hospital foi notificado pela Sudema e tem dez dias para resolver o problema do lixo acumulado.

Publicado em 28/11/2012 às 6:00


Cerca de dez toneladas de lixo infecto-contagioso foram acumuladas durante 5 meses, no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande. Depois de oito denúncias do problema, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) esteve ontem no local e notificou o hospital para que, em até dez dias, encontre uma solução. A unidade também foi multada pela Sudema em R$ 5 mil. Segundo a direção do HUAC, o problema deverá ser resolvido até a próxima segunda-feira, dia 3 de dezembro.

A quantidade de lixo já estava ultrapassando dois metros de altura, quando o coordenador da Sudema, Roberto Almeida, chegou ao local, durante uma vistoria que aconteceu ontem. Os resíduos foram acumulados em frente da futura piscina do setor de Fisioterapia do HUAC e causou um espanto nos fiscais. “Este é um hospital público e deve ser um exemplo para os demais, mas o que vemos aqui é um descaso, um absurdo”, disse o coordenador.

Ele informou que nos sacos com lixo estavam materiais infecto-contagiosos, objetos cortantes e perfurantes, como estiletes e seringas, além de outros como luvas descartáveis e vidros de medicamentos. “O lixo hospitalar pode ser um grande problema quando não tratado de forma adequada. E acumulado em um local inapropriado pode trazer danos como o aumento da resistência das bactérias, causando doenças, como hepatite e HIV e, até piorando o quadro dos pacientes”, informou.

Conforme o coordenador, há cerca de 15 dias a Sudema começou a receber denúncias anônimas do fato e ontem resolveu averiguar a situação. No local, os oito tambores que comportam cerca de 25 quilos de lixo, cada um, estavam completamente cheios e próximo aos recipientes, uma pequena montanha de resíduos se acumulava. “O lixo hospitalar deve ser recolhido todos os dias e incinerado em um local apropriado”, frisou.

Segundo a diretora administrativa do hospital, Maria do Socorro Campos, o lixo comum é recolhido pela Prefeitura Municipal, que, conforme explicou, está fazendo sua parte regularmente. Já o lixo hospitalar está sob responsabilidade de uma empresa terceirizada.

“O problema é que o lixo aumentou em 37% depois da reforma de três unidades do hospital: o centro cirúrgico, a lavanderia e a central de pronto atendimento. Cada um dos 178 leitos que funcionam hoje chegam a produzir, em média, cinco quilos de lixo, por dia”, contou.

Ou seja, são 890 quilos de lixo produzidos diariamente pelo hospital. A diretora também informou que o hospital já está em processo para renovar a contratação com a empresa terceirizada para que aumente a quantidade de lixo recolhida, de forma que não seja acumulado resíduo na unidade hospitalar. “Estamos esperando que a contratação esteja formalizada esta semana e que até a próxima sexta-feira ou segunda-feira, o lixo seja retirado do hospital”, afirmou.

PRAZO
De acordo com a Sudema, se durante os próximos 10 dias o problema não for resolvido, o HUAC será tratado como reincidente e, dessa forma, a penalidade dispensada ao local deverá aumentar.

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Jornal da Paraíba

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