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ECONOMIA

Produção de flores da PB é referência para outros Estados

Municípios como Pilões e Areia começam a atrair a atenção de agricultores que desejam investir na atividade.

Publicado em 20/05/2010 às 18:34

Do Sebrae-PB

Realidades diferentes, mas possibilidades de crescimento bem semelhantes aproximam floricultores do Rio Grande do Norte e Paraíba. Em visita técnica a comunidade de Avarzeado, zona rural de Pilões, agricultores de São Gonçalo do Amarante (RN) conheceram como mulheres da Paraíba superaram desafios e transformaram preconceitos em flores e negócios.

Percorrendo 160 quilômetros de estrada em mais de duas horas de viagem 20 agricultores atravessaram a divisão entre os estados para conhecer a experiência paraibana. Para o vice-presidente da Associação de Flores de Lourdes, em São Gonçalo do Amarante, Cândido Ronaldo de Sena, a visita foi positiva e demonstrou que é possível desenvolver ação semelhante. “Apesar da dificuldade que elas enfrentaram, vemos hoje o sucesso das ações da Cofep. Isso demonstra a viabilidade do negócio”, disse.

Os produtores da Associação Flores de Lourdes integram o projeto de Flores Ornamentais e plantas Medicinais desenvolvido pelo Sebrae Rio Grande do Norte. Segundo a gestora do projeto, Maria Emilia Pereira, a Cofep é um exemplo de um trabalho de sucesso e pode servir de exemplo para o desenvolvimento do segmento no Rio Grande do Norte.

Emilia explica que os produtores foram beneficiados com financiamento não reembolsável da ordem de R$ 80 mil resultado de projeto apresentado ao Programa de Desenvolvimento Solidário da Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Ação Social do Rio do Grande do Norte.

A expectativa é de que 20 produtores da comunidade Guajiru, situada no Estado, sejam beneficiados com os recursos e a produção de glipsofila. “A estimativa é que sejam produzidas no primeiro ano 1.680 maços de flores por estufa ao ano em cada uma das 10 estufas”, disse.

Para José Marcílio de Souza Santos, gerente do Sebrae no Brejo Paraibano, o momento reflete o amadurecimento produtivo da floricultura local que ao invés de visitar estados como São Paulo e Bahia – como no passado - passar a ser foco de caravanas e visita do Nordeste.

Para ele, a tendência é de que haja um crescimento regional da atividade que possa abastecer todo o mercado local. Durante a visita dos produtores, Marcilio acompanhou o grupo com informações sobre a produção paraibano do segmento.

Imagem

Jornal da Paraíba

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