VIDA URBANA
Complexo Esportivo está atrasado
Espaço já deveria ter sido inaugurado em dezembro de 2012, mas obras foram suspensas devido a irregularidades na licitação.
Publicado em 31/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:58
Os moradores do bairro das Malvinas, em Campina Grande, estão reclamando do atraso na conclusão das obras do Complexo Esportivo e Cultural, iniciadas há mais de um ano e meio. A previsão inicial era de que o espaço seria inaugurado em dezembro de 2012, mas o serviço foi suspenso logo após o início da construção devido a irregularidades na licitação. As obras estão em ritmo lento e a meta da Prefeitura de Campina é inaugurar o Complexo até julho deste ano.
O projeto está orçado em de R$ 2,6 milhões, com recursos do governo federal e com contrapartida do município. Apesar do alto investimento e da longa espera para a conclusão da obras, apenas dois funcionários estavam trabalhando no local na manhã de ontem. “Faz tempo que temos esperança de ver o complexo funcionando, mas até agora a gente só tem o transtorno de ver isso inacabado”, afirmou o vendedor ambulante Severino dos Santos, morador das Malvinas.
De acordo com André Agra, secretário de Obras do município, o trabalho será intensificado a partir de fevereiro. “A obra não está parada. A construtora está tocando a obra, porém com um ritmo lento em relação à necessidade, mas a obra passou na semana passada por uma fiscalização da Caixa e a construtora garantiu que em fevereiro vai intensificar os trabalhos para poder entregar tudo pronto no prazo de mais quatro ou cinco meses”, explicou.
As obras começaram em maio de 2012 e foram embargadas no mês seguinte, ainda no período da gestão passada. A Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse, pediu a suspensão do contrato após considerar que a licitação para contratação da construtora foi irregular, por não ter sido publicada no Diário Oficial da União. A execução do projeto ficou suspensa por 11 meses.
O trabalho só foi retomado em maio do ano passado, após a prefeitura ter movido uma ação judicial cobrando a liberação dos recursos. “Para o entendimento do Caixa, o contrato tinha que ser rescindido, mas o ônus de rescindir é que nós iríamos demorar até dois anos para retomar as obras. Conseguimos uma liminar na justiça e agora ganhamos a ação em definitivo e a obra continuou. O problema agora é que a empresa está com dificuldades financeiras”, explicou Agra.
A prefeitura terá ainda de fazer uma nova licitação para comprar móveis e equipamentos. “A licitação era distorcida, incluindo os equipamentos e é estranho uma construtora entrar com essa parte de equipamentos. Fizemos um acordo com a Caixa e a gente vai tirar e licitar essa parte de equipamentos e mobiliário.
Mas o processo é rápido, com pronta entrega e quando a obra estiver pronta já estaremos com esses equipamentos”, explicou o secretário.
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