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VIDA URBANA

Sinal de alerta para mosquito da dengue em bairros com altos índices de infestação

Em Campina, bairros da Liberdade e São José lideram ranking do Aedes aegypti, superando a média municipal de 4,9%. 

Publicado em 23/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 13:36

A cada 100 imóveis visitados pela Vigilância Epidemiológica nos bairros da Liberdade e São José, em Campina Grande, dez estão com alto risco de infestação do mosquito transmissor do vírus da dengue, de acordo com o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), feito em março. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e revela que esses são os bairros onde se verificou o maior índice de infestação do mosquito, superando a média municipal que foi de 4,9%. Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 4% já há risco de surto de dengue.

A gerente de Vigilância Ambiental de Campina Grande, Rossandra Oliveira, explicou que o alto índice registrado nesses bairros acontece por eles serem predominantemente residenciais e não haver conscientização por parte dos moradores em relação a adotar medidas preventivas em suas casas.

Para realizar o controle das infestações, a SMS promove mobilizações nos bairros da cidade com o intuito de eliminar os possíveis criadouros do mosquito. “Estamos fazendo o fechamento dos reservatórios, ações educativas nas escolas e associações de moradores e também a borrifação, com o objetivo de evitar que os mosquitos se proliferem”, disse a gerente.

A resistência das pessoas ainda é apontada como o principal empecilho para ações de combate ao mosquito e dificultam o trabalho da equipe de epidemiologia, segundo o agente de combate às endemias, Adriano Reis. “Encontramos muitas casas fechadas e também há lugares onde os proprietários se recusam a nos receber. Nas nossas visitas procuramos sempre alertar a população dando orientações sobre hábitos que devem ser adotados para evitar as infestações, como manter os reservatórios sempre limpos e fechados”, pontuou.

Ciente dos riscos que a falta desses cuidados pode causar, na casa da aposentada Nelza dos Santos Silva, 60 anos, que mora no bairro da Liberdade, nunca se nega a receber a equipe da vigilância para que eles façam o tratamento dos recipientes onde ela costuma armazenar água. Ela mantém todos eles fechados, limpos e livres do foco de infestações. “Tomo esses cuidados porque sei que só faz bem à saúde”, comentou.

Rossandra Oliveira afirma que a colaboração das pessoas é fundamental para o trabalho dos agentes. E para facilitar o contato entre eles e a população foi desenvolvido o ‘Denguezap’. A ferramenta funciona através do aplicativo Whatsapp, onde as pessoas podem denunciar locais onde existam condições de proliferação do mosquito, por meio de fotos, vídeos, áudios e mensagens escritas. O número do Denguezap é 9991-0553.

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Jornal da Paraíba

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