icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Sinal de alerta para mosquito da dengue em bairros com altos índices de infestação

Em Campina, bairros da Liberdade e São José lideram ranking do Aedes aegypti, superando a média municipal de 4,9%. 

Publicado em 23/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 13:36

A cada 100 imóveis visitados pela Vigilância Epidemiológica nos bairros da Liberdade e São José, em Campina Grande, dez estão com alto risco de infestação do mosquito transmissor do vírus da dengue, de acordo com o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), feito em março. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e revela que esses são os bairros onde se verificou o maior índice de infestação do mosquito, superando a média municipal que foi de 4,9%. Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 4% já há risco de surto de dengue.

A gerente de Vigilância Ambiental de Campina Grande, Rossandra Oliveira, explicou que o alto índice registrado nesses bairros acontece por eles serem predominantemente residenciais e não haver conscientização por parte dos moradores em relação a adotar medidas preventivas em suas casas.

Para realizar o controle das infestações, a SMS promove mobilizações nos bairros da cidade com o intuito de eliminar os possíveis criadouros do mosquito. “Estamos fazendo o fechamento dos reservatórios, ações educativas nas escolas e associações de moradores e também a borrifação, com o objetivo de evitar que os mosquitos se proliferem”, disse a gerente.

A resistência das pessoas ainda é apontada como o principal empecilho para ações de combate ao mosquito e dificultam o trabalho da equipe de epidemiologia, segundo o agente de combate às endemias, Adriano Reis. “Encontramos muitas casas fechadas e também há lugares onde os proprietários se recusam a nos receber. Nas nossas visitas procuramos sempre alertar a população dando orientações sobre hábitos que devem ser adotados para evitar as infestações, como manter os reservatórios sempre limpos e fechados”, pontuou.

Ciente dos riscos que a falta desses cuidados pode causar, na casa da aposentada Nelza dos Santos Silva, 60 anos, que mora no bairro da Liberdade, nunca se nega a receber a equipe da vigilância para que eles façam o tratamento dos recipientes onde ela costuma armazenar água. Ela mantém todos eles fechados, limpos e livres do foco de infestações. “Tomo esses cuidados porque sei que só faz bem à saúde”, comentou.

Rossandra Oliveira afirma que a colaboração das pessoas é fundamental para o trabalho dos agentes. E para facilitar o contato entre eles e a população foi desenvolvido o ‘Denguezap’. A ferramenta funciona através do aplicativo Whatsapp, onde as pessoas podem denunciar locais onde existam condições de proliferação do mosquito, por meio de fotos, vídeos, áudios e mensagens escritas. O número do Denguezap é 9991-0553.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp