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VIDA URBANA

Fórum discute políticas públicas

Consolidação da igualdade racial e políticas públicas para a população afro, são discutidas no 3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba.

Publicado em 13/04/2012 às 6:30


A não efetivação das políticas públicas de igualdade racial, de acordo com o Movimento Negro da Paraíba, é um dos principais motivos pelo qual os afrodescendentes são as principais vítimas de violência no país.

De acordo com Carlos Henriques, coordenador Geral da organização Malungus e organizador do 3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba, existe toda uma estrutura jurídica para subsidiar as iniciativas dos poderes públicos de promoção da cultura da igualdade racial, mas ainda falta interesse de vários gestores em efetivá-las.

“Temos uma Secretaria Especial que cuida da igualdade racial, temos as cotas raciais, a lei que estabelece o direito de posse das terras dos quilombolas, a lei que regulamenta o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, de promoção da saúde da população negra, mas falta vontade dos gestores de efetivarem essas políticas de forma plena, o que caracteriza o racismo institucional”, afirmou.

Ele cita que no caso da Paraíba, a não consolidação da igualdade racial se materializa no elevado número de homicídios de negros em relação aos brancos. Baseado em dados do Ministério da Justiça, ele cita que a cada 20 jovens mortos do Estado, 19 são negros. O dado coloca a Paraíba como o Estado onde essa diferença é mais acentuada. “Se as políticas públicas fossem efetivas, a realidade seria outra”, conclui Carlos Henriques.

O 3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba está sendo realizado no auditório do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), em Campina Grande, e será encerrado hoje, com a aprovação das propostas dos grupos de trabalho que estão discutindo as políticas públicas para o segmento. Na manhã de ontem, o ativista negro Vandinho de Carvalho recebeu o troféu Cabeça de Negro, pela sua contribuição à luta contra o preconceito no Estado da Paraíba.

O diretor do IFPB, professor Cícero Nicássio, destacou que o encontro servirá para promover o fim da “consciência primitiva” que ainda permeia muitas mentes não capazes de compreender que o Brasil é o resultado de uma múltipla formação étnica.

“Dessa forma, estamos ajudando a promover a consciência valorativa do negro, enquanto componente importante da nossa formação, assim como o europeu e o indígena”, ressaltou.

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Jornal da Paraíba

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