VIDA URBANA
Servidores da UFPB deflagram greve em protesto contra a PEC 241
De acordo com sindicato, greve deve durar até a rejeição da PEC 241.
Publicado em 25/10/2016 às 14:25
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (25), deflagrar greve por tempo determinado em protesto contra a PEC 241. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior (Sintesp), a paralisação deverá durar até a rejeição da PEC no Congresso Nacional ou no Senado ou, pelo menos, até a revisão de seus pontos mais polêmicos.
"Essa proposta de emenda não traz benefício algum aos trabalhadores ou à população, e por isso decidimos deflagrar o movimento em protesto", disse Wilson José, Diretor de Esportes do Sintesp. Cerca de 270 servidores participaram da assembleia e a votação pela deflagração da greve foi unânime.
>>> LAERTE CERQUEIRA: o que dizem especialistas sobre a PEC 241
Um calendário de greve será elaborado ainda nesta terça; na quarta (26), às 9h, será instalado o comando geral do movimento na sede do Sintesp. Uma assembleia setorial será realizada com os servidores técnico-administrativos do Hospital Universitário Lauro Wanderley, ainda a ser agendada, para discutir a participação no movimento e definir equipes para garantir os serviços essenciais que não podem ser prejudicados.
De acordo com a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), 27 universidades de todo o país estão com atividades paralisadas.
PEC gerou protestos
A PEC 241, conhecida como PEC dos gastos por congelar o teto dos gastos públicos por 20 anos, vem gerando polêmica desde a sua aprovação, em 1º turno, no Congresso Nacional. Professores, estudantes e servidores da UEPB, UFCG e IFPB já realizaram paralisações contra a proposta; em João Pessoa, estudantes do IFPB realizaram um protesto contra a PEC. Já os professores da UFPB paralisaram as atividades por um dia e lançaram uma nota de apoio a uma greve geral.
Comentários