VIDA URBANA
Médicos da urgência e emergência interrompem greve e voltam ao trabalho
Após 21 dias em greve, os médicos da rede municipal de Saúde, que atendem na urgência e Emergência, devem retornar aos trabalhos nesta segunda-feira (25), de acordo o Simed-PB.
Publicado em 25/04/2011 às 9:30
Da Redação
Após 21 dias em greve, alguns médicos da rede municipal de Saúde devem retornar ao trabalhos= nesta segunda-feira (25), de acordo com a orientação do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), que decidiu interromper o movimento após uma determinação do Tribunal de Justiça da Paraíba. A categoria reivindica, entre outras coisas, reajuste salarial de 70%.
De acordo com o presidente do Simed, Tarcísio Campos, os médicos retomam as atividades nos postos médicos e hospitais. “Só vão ser atendidos os casos de urgência e emergência. Volta 100% dos médicos desses setores”, explicou.
No último dia 15, os representantes do Conselho Regional de Medicina, do Simed e da prefeitura de João Pessoa se reuniram com o promotor de Saúde João Geraldo para que juntos chegassem a um acordo. Na ocasião o promotor sugeriu um reajuste de 60% para que o impasse chegasse ao fim, mas os representantes da prefeitura se comprometeram em apresentar uma nova proposta para categoria.
Mais uma vez os médicos ficaram insatisfeitos com a proposta e decidiram manter o movimento. Segundo eles, todas as reivindicações não teriam sido atendidas. Na quarta-feira (20), o TJ decidiu suspender a greve dos médicos. A relatora do processo que foi movido pela Prefeitura de João Pessoa, a juíza convocada Maria das Graças Morais Guedes, pediu o retorno de apenas 50% do efetivo, porém a maioria pediu a volta de todos.
Desta forma, o mérito da questão será julgado enquanto os médicos da Capital continuam trabalhando. A previsão é que no início de maio a legalidade da paralisação seja julgada. Após a decisão do TJ, o presidente do Simed divulgou uma nota orientando o retorno das atividades da categoria.
Entre outras reivindicações, os médicos do município pedem melhores condições de trabalho, pagamento de férias integral, e substituição dos médicos que saem de férias. A última proposta feita pela Prefeitura incluía a criação de comissões de avaliação de desempenho dos médicos e uma gratificação por desempenho de produção variável, mas foi recusada por unanimidade pela categoria.
Comentários