POLÍTICA
Americano faz documentário
Cineasta norte-americano Spike Lee disse que, apesar de não ser especialista em Brasil, é a favor das cotas raciais em universidades públicas.
Publicado em 26/04/2012 às 6:30
O julgamento começou com 13 pronunciamentos, dos quais 3 contra a política de cotas e 10 a favor, incluindo os advogados. Autora da ação contra o sistema da UnB, a advogada do DEM (Partido dos Democratas) Roberta Kaufmann disse que o STF decidirá se o Brasil quer, ou não, ter um Estado "racializado".
"Se você não tem um critério objetivo para decidir quem é negro, quem é pardo, quem é moreno, as cotas podem ser mais desastrosas do que os eventuais bônus que a política deve ocasionar", afirmou.
Já a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, uma das pessoas que defenderam as cotas, afirmou que a base para essa política no país não é a reparação histórica, e sim a garantia de diversidade na sala de aula.
Questionado, o cineasta Spike Lee - que está no Brasil para fazer um documentário - afirmou ser favorável às cotas. "Não sou um especialista em Brasil, estou falando como um cidadão do mundo", disse ele.
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