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VIDA URBANA

Sem-teto protestam em Campina

Manifestantes querem a posse definitiva das casas do conjunto Pedro Gondim, que foi invadido; protesto aconteceu em frente à Secretaria de Administração.

Publicado em 16/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:52

Os sem-teto que ocuparam o conjunto Pedro Gondim, localizado no bairro das Cidades, em Campina Grande, interditaram no final da manhã de ontem a Avenida Floriano Peixoto, no trecho em frente à Secretaria de Administração. Eles cobram da prefeitura uma solução para mais de 367 famílias que invadiram o local há quase um ano. Os manifestantes querem que as 367 unidades habitacionais sejam entregues a eles de forma definitiva.

Eles alegam que, na campanha eleitoral do ano passado, o prefeito Romero Rodrigues se comprometeu a doar os imóveis para eles, o que não foi feito nos 4 primeiros meses de sua gestão. Durante o protesto, um dos manifestantes passou mal e teve de ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Polícia Militar foi chamada para conter o tumulto e agentes da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) foram acionados para organizar o trânsito, que ficou comprometido na região central da cidade.

Segundo um dos representantes dos moradores, Marcos Antônio Barros, o secretário de Obras de Campina Grande, André Agra, se reuniu com os manifestantes na última terça-feira, mas não foi apresentada nenhuma solução para as famílias. No mesmo dia elas receberam uma ordem de despejo que dá o prazo de 48h para que as casas sejam desocupadas.

Marcos Barros disse que 45 famílias já foram 'expulsas' do conjunto, mas informou que os demais invasores não têm onde morar e irão resistir à ordem para desocupar o conjunto que está em construção há cerca de 8 anos.

NEGOCIAÇÃO

O secretário de Obras do município, André Agra, esteve no local para negociar com os manifestantes, que exigiam a presença do prefeito Romero Rodrigues. Segundo Agra, funcionários da prefeitura passaram o dia ontem analisando caso a caso e fazendo um levantamento completo para a reintegração dessas famílias. “Nós já entramos com um pedido junto ao Poder Judiciário para garantir a permanência dessas famílias no local”, acrescentou.

De acordo com Agra, as famílias que não terão direito a permanência são aquelas cuja renda excede o estabelecido pelo programa de habitação, aquelas que possuem mais de um imóvel ou que já comprou e vendeu imóveis. Após o levantamento dessas famílias, a prefeitura irá encaminhá-las a outros programas habitacionais. Agra afirma ainda que a maioria das famílias permanecerá no conjunto Pedro Gondim.

“Acreditamos que apenas 40 a 70 dos casos serão remanejados, os demais ficam”, destacou.

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Jornal da Paraíba

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