VIDA URBANA
Formação de mestres e doutores cresce 48,7%
Capes diz que entre 2002 e 2010, o número saiu de 571 para 1.108 nas universidades.
Publicado em 11/03/2012 às 14:35
A formação anual de mestres e doutores aumentou 48,7% nas universidades federais da Paraíba entre 2002 e 2010, segundo pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação.
Em 2002, o Estado formou 571 estudantes com esse grau de escolaridade. Já em 2010, esse número subiu para 1.108.
Só entre os anos de 2002 e 2010, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) formaram 5.898 pessoas com esse grau de escolaridade.
No resto do Brasil, o número de profissionais com pós-graduação também ampliou e alcançou quase 100% só no período de dez anos. Em 2002, o país tinha 23,4 mil mestres e 6,8 mil doutores. No entanto, a previsão é que sejam formados até dezembro de 2012 cerca de 41,3 mil mestres e 13,3 mil doutores.
Para a Capes, esse crescimento é atribuído ao aumento dos cursos de pós-graduação e das bolsas de estudos e às exigências dos títulos de doutorado ou mestrado nos processos seletivos para a contratação de docentes por parte de instituições públicas.
Apesar do avanço, a Paraíba ainda está longe de liderar o ranking de Estados que mais possuem profissionais com as duas titulações. Os paraibanos representam 3,5% do total de quase 51 mil mestres e doutores que existem no Brasil.
A explicação pode estar na quantidade de cursos de pós-graduação. De acordo com a Capes, o Nordeste aparece na terceira colocação na lista das regiões que mais possuem cursos de mestrado e doutorado no país. São 672 cursos espalhados pelos nove Estados da região. A quantidade representa um índice de 16,4% em relação ao total de programas em funcionamento no país.
No ranking, o primeiro colocado é o Sudeste, que tem 2.190 cursos e concentra a maior quantidade do país. A quantidade representa 53,4% do total de programas de pós-graduação que existem no Brasil. O Sul aparece em segundo lugar, com 810 cursos em funcionamento e registrando um percentual de 19,8% no ranking. No Centro-Oeste, há 270 cursos, o que equivale a um percentual de 6,6%; enquanto que a região Norte aparece em última posição, com 157 cursos e um índice de apenas 3,8%, em comparação ao quantitativo de cursos do Brasil.
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