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ECONOMIA

Trabalhador deve evitar armadilhas para 13º

Para passar um Natal sem dívidas, cosnumidor deve tracar medidas concretas para fazer melhor uso do abono.

Publicado em 03/11/2013 às 10:55

O Natal costuma ser um período de forte aquecimento do comércio, graças às ofertas tentadoras, aos convidativos produtos típicos da temporada e ao recebimento do 13º salário, o que deixa o bolso do trabalhador mais robusto. Para não amargar a ceia natalina, o consumidor deve abstrair o encantamento da época e traçar medidas concretas tanto para sanar suas dívidas como para não cair nas armadilhas do endividamento. A partir de 30 de novembro, mais 1,310 milhão de trabalhadores paraibanos deverão receber a primeira ou a segunda parcela do 13º salário. A média do abono da Paraíba será de R$ 1.116, a terceira menor do país, o que eleva a preocupação com fazer o melhor uso do recurso para passar um Natal sem dívidas ou menos preocupante com contas.

Atenção e planejamento são duas palavras-chave quando o assunto é gastos com o final de ano, e especialistas são unânimes quanto ao abono salarial: qualquer que seja o consumidor, endividado ou não, deve “pisar no freio” na hora de usar a renda extra do abono.

PERÍODO ATRATIVO
O consultor financeiro Emanuel Gonçalves da Silva, que comanda o portal SOS Dívidas (http://sosdividas.com.br), e autor do livro “Como Negociar Dívidas” defende que o trabalhador tenha prudência no Natal e pense sempre nas suas reais necessidades. “É um período atrativo, onde as pessoas gostam de presentear os outros e a si mesmo, mas tem que destinar uma verba para as obrigações, por menor que sejam. Costumo dizer que um navio grande pode afundar até mesmo com um furo pequeno. Da mesma forma são nossas finanças”.

Na opinião de Emanuel Gonçalves, os consumidores endividados devem usar o 13º salário para pagar suas dívidas mais urgentes, quando não for possível o pagamento de todos os débitos. “Alguns especialistas dizem que o ideal é pagar primeiro as contas do cartão de crédito, já que as taxas de juros são mais altas. Eu defendo uma visão mais conservadora.

Acredito que o consumidor deve pagar os débitos urgentes, as prioridades devem ser as contas de alta necessidade, como água, luz, IPTU e aluguel de apartamentos, por exemplo. A prioridade sempre deve ser o pagamento para restabelecer a estabilidade social”, disse Emanuel Gonçalves.

Segundo o especialista, se o devedor não der prioridade aos débitos de subsistência, ele pode prejudicar sua qualidade de vida e não sanar as dívidas por inteiro. “A maior parte dos brasileiros não consegue pagar todas as dívidas somente com o 13º salário. Por isso é preciso pensar bem. Se você paga uma conta no cartão de crédito, por exemplo, só porque ela está mais alta que as demais, você pode não conseguir pagar as tantas outras. Se paga uma conta alta, o dinheiro desaparece, e sobram amontoados de dívidas essenciais, como condomínio, aluguel, escola, água e luz”, apontou Emanuel Gonçalves.

Para as contas restantes, uma boa saída pode ser a negociação dos débitos junto às empresas, conforme explicou o especialista.

“A negociação é sempre válida. Agora nunca aceite as primeiras propostas, porque as empresas credoras estão sempre tentando ganhar. Se eles oferecerem um determinado valor, tente pagar no máximo a metade dele”, disse.

Na avaliação do professor de Finanças do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cezar Augusto Ruiz, a negociação é uma ferramenta que só beneficia os devedores, mas só deve ser realizada por quem entende de negociação, caso contrário o efeito do diálogo junto ao credor pode ser o contrário do esperado. “Normalmente o processo é simples, o devedor busca o credor e eles vão chegar a uma proposta de negociação. O bom é sempre buscar consultorias, advogados ou profissionais que ajudem neste processo, porque é possível zerar completamente os juros. Mas se a pessoa é leiga é melhor não tentar a negociação, porque os credores não têm piedade, eles vão querer lucrar de toda forma”, disse o peruano Cezar Ruiz.

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Jornal da Paraíba

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