VIDA URBANA
Municípios reclamam dos valores pagos pelo serviço
Muitos municípios do Estado não podem arcar com os custos de manutenção dos CEOs, explicou o presidente da Famup.
Publicado em 12/01/2013 às 6:00
O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Rubens Germano (Buba), explicou que, apesar dos CEOs se tratarem de uma política nacional, nem todos municípios da Paraíba possuem capacidade de arcar com as despesas que envolvem profissionais e manutenção de equipamentos.
“Cada município recebe do Ministério da Saúde o incentivo financeiro na ordem R$ 6 mil para manter um CEO tipo I, que deve contar com três consultórios odontológicos. No entanto, a média salarial de cada dentista é de R$ 3 mil, quer dizer o município precisa ter capacidade de bancar o serviço, os profissionais, assim como o custeio da manutenção dos equipamentos”, detalhou.
De acordo com Buba Germano, a população que reside em município que não conta com uma unidade do CEO deve buscar o município mais próximo que tenha o serviço especializado. “Os serviços básicos da saúde bucal já são feitos nos municípios, através dos postos do PSF, mas se necessitar de alguma cirurgia, ou procedimento mais complexo terá que procurar outro município que conte com um CEO”, disse.
O presidente da Famup ressaltou que para implantar mais unidades, assim como manter as já existentes, o “Ministério da Saúde deveria melhorar as transferências de incentivo para os municípios”, finalizou.
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