VIDA URBANA
Após engano, Trauma confirma morte de monteirense vítima de acidente
Família foi informada que mulher havia morrido e chegou a comprar caixão e anunciar velório, quando descobriram que ela ainda estava viva.
Publicado em 23/06/2015 às 12:26
Depois de uma grande confusão envolvendo a falsa informação de que a monteirense Mônica Alcântara Azevedo, 38 anos, havia morrido, por engano, o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande confirmou que a vítima faleceu nesta terça-feira (23), pela manhã. Ontem (22), a família foi informada que a mulher havia morrido e chegou a comprar o caixão e anunciar velório, quando descobriram que ela ainda estava viva. Parentes ainda não confirmaram se moverão alguma ação judicial contra o hospital, pelo constrangimento provocado pelo engano.
Na manhã desta segunda-feira (22), parentes da vítima procuraram o hospital para saber o estado de saúde de Mônica, que havia sofrido um acidente de trânsito no domingo (21). Segundo o relato de parentes, a assistência social do Hospital de Trauma informou que a vítima havia morrido. “A mulher que atendeu disse: “Olhe, infelizmente me comunicaram que ela acabou de falecer”, contou a gerente Flávia Daniele Da Silva, 32 anos, que é prima de Mônica.
Depois da informação da morte, a família da vítima procurou uma funerária, comprou o caixão e chegou a anunciar nas redes sociais e rádios que a mulher havia falecido, já agendando um sepultamento. Durante a tarde de ontem (22), o ex-marido da mulher foi até o Hospital de Trauma, onde novamente foi confirmada a morte.
“Quando ele chegou, a recepção informou que ele deveria procurar a Polícia Civil para solicitar os documentos necessários para fazer a retirada do corpo. O ex-marido dela já tinha voltado da delegacia, quando descobriu que houve um engano, pois, na verdade, ela tinha sofrido uma morte cerebral, mas ainda tinha batimentos cardíacos e respiração regular”, explicou Flávia.
Na manhã desta terça-feira (23), a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A assessoria de imprensa informou que houve um conflito de informações em que a morte cerebral foi compreendida como um óbito, quando a paciente ainda estava viva. Porém, minutos depois, a assessoria confirmou que na manhã de hoje (23), Mônica Alcântara realmente faleceu.
Companheiro ferido ainda não sabe da morte
Mônica Alcântara Azevedo, 38 anos, e o companheiro que convivia com ela, João Batista da Silva, 49, sofreram um grave acidente de moto na tarde do último domingo (21), na BR-110, no município de Monteiro, no Cariri paraibano. João Batista estava pilotando a moto quando o casal foi atingido por um carro, que fugiu do local sem prestar socorro e ainda não foi identificado.
João Batista estava em um relacionamento com Mônica e ainda não sabe da morte dela, segundo a assessoria de imprensa. Ele está internado em estado regular na ala amarela do hospital e deverá passar por uma cirurgia na cabeça devido a forte pancada. Os parentes das vítimas confirmaram que o casal estava embriagado, no momento do acidente e não usava capacete.
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