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VIDA URBANA

Corpo de jovem é retirado de silo de trigo após mais de 30 horas

Resgate começou na terça-feira (23), após acidente, e só foi concluída na manhã desta quinta (25). 

Publicado em 25/02/2016 às 10:53

O Corpo de Bombeiros retirou, na manhã desta quinta-feira (25), o corpo de Everton Arthur Santos, de 22 anos, que havia caído dentro de um silo de trigo no Porto de Cabedelo. Os bombeiros trabalharam mais de 30 horas para conseguir tirar o corpo. Segundo informações iniciais da perícia, não havia sinais de que o rapaz estivesse usando cinto de segurança.

O acidente com Everton aconteceu na tarde de terça-feira e os trabalhos de buscas foram iniciadas no começo da noite do mesmo dia. No entanto, só na manhã desta quinta os bombeiros conseguiram visualizar a cabeça do jovem, que ainda estava coberto pelo trigo. Os indícios apontam que o jovem morreu por asfixia e não triturado, como chegou a se levantar na quarta-feira (24).

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, a demora no resgate do corpo aconteceu pelo fato da empresa pedir que os estragos na estrutura fossem mínimos.

Segundo os bombeiros, o silo não estava cheio, armazenava apenas 40% da sua capacidade, mas foi preciso retirar praticamente todo trigo para chegar até o corpo. Foram feitas duas aberturas no silo e o Corpo de Bombeiros ainda precisou derrubar uma parede que margeia a estrutura para facilitar o escoamento do trigo. Caminhões foram utilizados durante a madrugada desta quinta-feira para retirar e transportar o trigo que escoava do local.

De acordo com o primo da vítima Glesmir da Silva, Everton trabalhava em uma empresa que prestava serviços para o moinho e estava limpando o local no momento do acidente.

Os amigos sentiram falta do rapaz na hora de ir para casa e ao voltarem ao celeiro viram a bota de Everton Arthur para fora. Conforme as três testemunhas, eles faziam a limpeza sem material de segurança, o que pode ter ocasionado o acidente.

Em nota, a empresa Grande Moinho Tambaú, responsável pelo local do acidente, disse que Everton tinha treinamento para o trabalho que realizava e utilizava Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “ O Grande Moinho Tambaú aguarda o resultado da perícia para verificação das causas do acidente e tomará todas as medidas cabíveis. Lamentamos muito a fatalidade e prestaremos todo o apoio possível à família do trabalhador”, afirmou no documento.

Também em nota, a empresa Saul SN Prestadores de Serviço, pela qual Everton era contratado, lamentou a morte e disse que está prestando assistência à família do funcionário. “Tão logo soubemos do acidente, nossa empresa entrou e contato com a família e disponibilizou todo o auxílio possível. Nossa equipe ficou de plantão na planta industrial durante toda a noite e estamos acompanhando agora os trâmites para o funeral do trabalhador, respeitando este momento de luto da família”, disse o proprietário, Saul Costa da Silva.

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Jornal da Paraíba

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