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VIDA URBANA

Setenta casais Potiguara participam de casamento coletivo em Rio Tinto

Evento será às 10h, na unidade Serviço Social da Indústria (Sesi).

Publicado em 30/05/2017 às 12:08

Setenta casais indígenas das aldeias Potiguara, no Litoral Norte da Paraíba, vão se casar nesta quarta-feira (31) em um casamento coletivo promovido pela Defensoria Pública do Estado. O evento será às 10h, na unidade Serviço Social da Indústria (Sesi) de Rio Tinto.

Participam do casamento coletivo índios das aldeias Lagoa Grande, Jacaré de São Domingos, Monte-Mor, Três Rios, Galego, Tramataia, Grupiuna, Jacaré de César, Tracoeira, Ybykuara, Akajutybiro e São Francisco.

"Esse casamento coletivo dimensiona nossa disposição em dar a maior amplitude possível à atuação da Defensoria Pública junto às famílias, assegurando-lhes a inclusão social”, afirmou a defensora pública-geral da Paraíba, Madalena Abrantes.

Os casais Potiguara vão celebrar a união civil perante o juiz Judson Kildere Nascimento Faheina. Segundo a defensora pública Rosário Lima, que está à frente da realização do casamento coletivo indígena, muitos casais já viviam juntos, mas não tinham condições de formalizar a união. "Com a oficialização do matrimônio, os casais podem resolver pendências previdenciárias e ter acesso a pensões, aposentadorias, entre outros benefícios”, explicou.

Para o cacique geral Sandro Gomes Barbosa, que repsonde por todas as aldeias da Paraíba, a cerimônia representa uma conquista de direitos. "Se acontecer alguma morte, por exemplo, fica muito mais fácil de resolver os benefícios, como pensão. Quando as pessoas são casadas, facilita muito. Também é uma forma de ficar mais unido como casal. Além disso, casar é caro e muita gente ainda não tinha oficializado a união por causa da situação financeira”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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