COTIDIANO
Tribunal retoma audiência de instrução do Caso Aryane nesta sexta
Audiênca foi suspensa no dia 19 de novembro devido à ausência de uma das testemunhas. Nesta fase, juíza ouve depoimentos para decidir se réu vai a júri popular.
Publicado em 10/12/2010 às 8:37 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:33
Da Redação
O 1º Tribunal do Júri da Capital retoma nesta sexta-feira (10) a audiência de instrução e julgamento do caso Aryane. O último encontro entre a juíza Ana Flávia Vasconcelos, o réu, os advogados e as testemunhas aconteceu no dia 19 de novembro e teve que ser adiado devido à ausência de uma testemunhas.
Além disso, a juíza não acatou o pedido dos advogados do réu, o estudante de Direito Luís Paes de Araújo Neto, que queriam afastar o promotor Edjacir Luna sob o argumento de suspeição.
São esperados hoje os depoimentos do réu, de peritos que fizeram os primeiros exames no local onde o corpo de Aryane Carneiro foi encontrado, além de uma testemunha de defesa.
Desde que foi preso, Luís Neto falou sua versão do ocorrido apenas duas vezes: uma para a primeira delegacia responsável pelo caso e outra em entrevista à rádio 101 FM. Desde então, ele não se pronunciou sobre o caso, mas suas testemunhas de defesa continuam sustentando que o rapaz não teria qualquer participação no crime. Atualmente, o estudante de Direito responde ao processo em liberdade.
Nesta fase do processo, denominada de 'audiência de instrução e julgamento', as testemunhas e o réu prestam depoimentos para que a juíza decida se 'pronuncia' ou não o réu, ou seja, se ele será submetido a júri popular por acusação de homicídio doloso (com intenção de matar).
Segundo informações do processo, a estudante Aryane Thays Carneiro de Azevedo foi encontrada morta às margens da BR-230, próximo à Via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. As investigações policiais apontam que ela teria sido assassinada por asfixia.
Luís Paes foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. Agora, ele responde ao processo em liberdade. Luís Paes, ainda conforme os autos, foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada. A jovem estava grávida. Um exame de DNA confirmou que o acusado era o pai.
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