COTIDIANO
Acusado de matar namorada vai a júri
O crime será julgado, pouco mais de dois anos depois, pelo 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
Publicado em 28/02/2012 às 6:30
Pouco mais de 2 anos depois da morte por asfixia da operadora de máquinas Cícera Sandra da Silva, que na época tinha 41 anos, o 1º Tribunal do Júri de Campina Grande vai julgar hoje o principal acusado de ter assassinado a vítima, o comerciante Walter Ramos da Cunha, que na época tinha 42 anos.
Segundo a polícia, Cícera Sandra foi morta no dia 3 de janeiro de 2010, no interior do quarto de um motel às margens da rodovia federal BR-230, em Campina Grande.
De acordo com a polícia, a vítima teria sido asfixiada com um travesseiro pelo acusado, com quem estaria mantendo um relacionamento amoroso. Walter Ramos da Cunha responde ao processo por homicídio e desde a época da morte da operadora de máquinas vem sendo investigado. Um dos advogados que acompanha o caso, Gilberto Aureliano, que vai atuar como assistente de acusação do Ministério Público, afirma que a morte foi cometida com requintes de crueldade.
“Ele torturou ela e deu pancadas. Depois disso estrangulou com o travesseiro, causando a morte por asfixia mecânica, e ainda permaneceu na suíte do motel ao lado do corpo bebendo, com o som do carro ligado”, considerou Gilberto Aureliano, defendendo que o acusado seja enquadrado como autor de um homicídio qualificado. Ele atuará no júri ao lado do promotor do 1º Tribunal do Júri Demétrius Castor.
Conforme as investigações da polícia, o corpo da vítima foi encontrado de bruços na cama do estabelecimento. O acusado teria passado mal e foi socorrido, na época, por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o hospital. Familiares da vítima deverão fazer uma mobilização, alertando para a necessidade do combate à violência contra a mulher no Estado. O movimento deverá se concentrar antes e durante o julgamento, no Fórum Afonso Campos.
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