Professores param por 2 dias; Estado exige 30% de efetivo em serviço

Karoline Zilah

Os professores da rede estadual de ensino vão paralisar as atividades nesta terça-feira (22) e na quarta-feira (23). Além da mobilização, eles marcaram uma assembleia para a próxima sexta (25) com o objetivo de votar um indicativo de greve. O secretário de Educação do Estado chegou a comentar que a administração das escolas vai assinalar falta e descontar do salário dos professores que se ausentarem do trabalho nestes dois dias de advertência.

Em resposta à mobilização, a secretária executiva da Educação, Márcia Lucena, falou que o Estado reconhece a greve como um direito do trabalhador, mas vai avaliar a situação. "Espero que o movimento consiga garantir que um mínimo de 30% dos funcionários se mantenham em serviço, conforme previsto em lei, para atender à comunidade escolar", comunicou por meio da assessoria de imprensa.

O Sindicato dos Trabalhadores s em Educação do Estado da Paraíba (Sintep) reivindica o reajuste do piso nacional, de 13,73%. O argumento é de que o aumento já deveria ter sido aplicado pelo Governo do Estado em janeiro.

A categoria ainda protesta pelo pagamento das gratificações dos servidores que não receberam em janeiro, principalmente os pró-tempores, além da nomeação dos professores de Filosofia e Sociologia concursados e a realização de novos concursos para professores e funcionários.