Estudo nas ruas de CG

O desordenamento de calçadas já foi objeto de estudo em Campina Grande, onde uma pesquisa foi realizada recentemente por alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa).

Na pesquisa, os estudantes avaliaram 18 ruas/avenidas do centro da cidade, observando as seguintes variáveis em relação às calçadas: bem conservadas, danificadas, mal dimensionadas, obstáculos ao passeio e sinalização adequada dos obstáculos.

Em 61,1% das ruas/avenidas pesquisadas, encontraram-se calçadas danificadas com pedras soltas, caixa de inspeção danificada e calçadas irregulares, o que impede a livre circulação de pessoas que apresentem alguma limitação na sua mobilidade.

O estudo mostrou que, em relação ao dimensionamento das calçadas, trechos de duas ruas não têm a largura do passeio exigida pela norma e um dos lados da calçada não tem dimensões para cadeirante ter acesso, pois a largura máxima encontrada foi de 60cm.

Os estudantes observaram que, embora existam rampas de acesso, a acessibilidade não está assegurada, já que junto a elas encontrou-se calçadas danificas, o que significa que o cadeirante, por exemplo, irá utilizar a rampa para ter acesso à calçada, mas depois não terá condições de seguir o seu trajeto sozinho, precisando do auxílio de terceiros, o que fere os princípios da acessibilidade e do direito do cidadão de ir e vir.