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POLÍTICA

Sindicato denuncia que irmão de Jota Jr. recebe sem trabalhar

Sindicato dos Professores de Bayeux e Ângela Linhares, do Fundeb, encaminharam denúncia contra Jota Júnior. Irmão do prefeito estaria recebendo sem trabalhar.

Publicado em 09/06/2009 às 13:30

Da Redação

Antônio Radical, presidente do Sindicato dos Professores de Bayeux e Ângela Linhares, do Conselho de Acompanhamento do Fundo da Educação Básica (Fundeb), em conversa com o Paraíba1, denunciaram que, além das reivindicações da greve dos professores do município sobre o reajuste salarial, estão engajados em denúncia de improbidade administrativa.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores, o irmão do prefeito Jota Júnior, José Américo de Sousa, mais conhecido como Pastor Américo, consta na folha de pagamento da Escola Municipal João Belmiro, no Bairro do Alto da Boa Vista. No entanto, de acordo com documentos mostrados por Antônio Radical, o pastor Américo estaria recebendo um salário médio mensal de R$600 sem trabalhar, pois seu nome estaria na folha de pagamento, mas não constava no quadro de professores da escola.

"Não há diário de classe nem qualquer outro registro que comprove que ele estava dando aulas", afirmou Ângela, que, juntamente ao sindicato dos professores, fez denúncia ontem ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público em Bayeux e hoje deve encaminá-la aos Ministérios Público Federal.

Ângela ainda afirmou que, no ano de 2008, não foram ministradas aulas para crianças da primeira à quinta série, faixa-etária que corresponde ao cargo assumido por José Américo ('Professor B').

Antônio Radical diz ainda que a denúncia de improbidade administrativa pode levar a um processo de cassação de mandato de Jota Júnior, já que seu irmão é concursado, mas é acusado de receber sem trabalhar.

Antônio também afirmou que a Secretaria de Administração de Bayeux não está assim tão propensa à negociações. "Eles são intransigentes. O que disseram até agora é uma meia verdade", disparou. A afirmação da Secretária de Comunicação de Bayeux, Patrícia Teotônio, de que a categoria já teria recebido aumento salarial de 19%, foi rechaçada por Antônio: "O que nós pedimos foi reajuste de 22%, pois a Prefeitura se comprometeu a repassar a diferença do Fundeb quando o valor fosse divulgado, o que não aconteceu".

De acordo com ele, esses 19% correspondem aos 9% no salário e os 10% sobre a Gratificação Específica de Atividade Docente (Gead) e não tem nada a ver com o Fundeb, supervisionado pelo Mec, de onde os 22% reivindicados deveriam sair.

A reportagem do Paraíba1 tentou por mais de uma hora entrar em contato com o pastor Américo, mas ele não foi encontrado para rebater as denúncias.

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Jornal da Paraíba

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