VIDA URBANA
Fórum mostra resultados de CG para concessão do Selo Unicef
Campina Grande vem sendo avaliada nos aspectos Impacto Social, Gestão de Políticas Públicas e Participação Social.
Publicado em 22/06/2012 às 6:00
Foi realizado na manhã de ontem no Teatro Rosil Cavalcanti o 2° Fórum Comunitário Selo Unicef que poderá conceder a Campina Grande no próximo mês de dezembro, pela primeira vez, o selo internacional da entidade que aponta os resultados na melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes. Para isso, a cidade vem sendo avaliada a partir de três eixos: Impacto Social; Gestão de Políticas Públicas e Participação Social, que estão atendendo mais de 10 mil jovens nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social com projetos que façam de Campina um município solidário, estruturado e participativo com políticas de desenvolvimento para os jovens.
Há quatro anos buscando se enquadrar em dois dos principais quesitos para o recebimento do selo, índice de mortalidade infantil, e Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nas 123 escolas e 25 creches municipais, Lucimar Maria de Melo, diretora pedagógica e articuladora do selo Unicef, explicou que a caminhada tem sido longa, uma vez que ontem foi o momento de prestar conta do plano de ações onde foram relacionadas as prioridades para a melhoria da qualidade de vida no município.
“Se conseguirmos incorporá-lo, vai significar muito para Campina Grande, que será reconhecida internacionalmente como uma cidade que se preocupa com a melhoria da vida de suas crianças e seus adolescentes, já que estamos trabalhando em áreas que são fundamentais para o crescimento da sociedade”, disse a articuladora.
Para a edição 2009/2012 foram inscritos 134 cidades, contudo, apenas 66 ainda estão na corrida para se tornar um município aprovado pelo Unicef. A representante da entidade nesse fórum, Maria Nilza Ramalho, destacou que já é possível ser notado algum avanço em Campina Grande acerca dos aspectos avaliativos.
“É importante desenvolver ações no campo da comunicação para a igualdade étnico-racial, esporte e cidadania, direitos humanos e infância, convivência com o semiárido e cidadania para os adolescentes. Campina Grande já vem fazendo isso, como o projeto Ruanda, Trabalho de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), serviço de saúde, que apontam uma melhora nas políticas voltadas para os jovens”, explicou Zilda.
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