UFPB realiza 2º turno para reitor

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizou ontem o 2º turno da eleição para o cargo de reitor da instituição. A votação aconteceu por determinação judicial e pode não ser definitiva, já que a Reitoria anunciou que ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Advocacia Geral da União (AGU), contra a decisão.

O reitor Rômulo Polari informou, por meio de nota, que a UFPB não podia deixar de cumprir a determinação de realizar a eleição, mas lamentou a decisão que foi tomada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região. Para o reitor, ela contraria a autonomia da universidade, pois o Conselho Universitário (Consuni) havia decidido pelo adiamento até o término da greve dos professores. “A autonomia da nossa Universidade, consagrada na Constituição do país, é a fonte do bem supremo da vida institucional”, disse o reitor.

A eleição de ontem também foi marcada pelo boicote promovido pela candidata Lúcia Guerra, que não participou da votação juntamente com seus apoiadores. “Acredito que a eleição será anulada, o Consuni decidiu que a eleição só ocorreria após a greve. Espero que a autonomia da universidade prevaleça”, afirmou.

Já para a candidata Margareth Diniz, a votação foi legítima e não há possibilidade de anulação. “Com toda a chuva, com toda adversidade, o pessoal veio votar. Esperamos que o reitor acate o resultado e a vontade das urnas”, declarou, considerando o posicionamento de Lúcia Guerra como uma “conduta errônea”.

A consulta eleitoral aconteceu até as 21h nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte. Até o fechamento desta edição, não havia terminado a apuração da consulta eleitoral.