COTIDIANO
STF mantém presos acusados de matar professor de jiu-jitsu
Morte de Rufino Gomes de Araújo Neto, conhecido por 'Morceguinho', aconteceu em janeiro de 2011, em João Pessoa.
Publicado em 28/01/2016 às 13:57
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, revogou a liberdade provisória dos três acusados pela morte do professor de jiu-jitsu Rufino Gomes de Araújo Neto, conhecido por 'Morceguinho', em janeiro de 2011, em João Pessoa. O relator rejeitou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa; assim, ficou mantido o julgamento da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, quando apreciou a matéria, em 2011.
O relator original do habeas corpus no Supremo, min istro Joaquim Barbosa, hoje aposentado, deferiu em parte a liminar e determinou a revogação da prisão preventiva dos três acusados. O atual relator, entretanto, considerou que o pedido da defesa era inadmissível.
Na época do crime, o então juiz do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa, José Aurélio da Cruz, decretou a prisão temporária dos três acusados: Jocelino Ramos de Carvalho Filho, Eduardo Cavalcante Ramos de Carvalho e Danilo Godoy, que foi eleito prefeito do município de Bom Conselho/PE, mesmo respondendo pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Os três são parentes e negam a autoria do crime.
A defesa alegou que a prsão não tem fundamentação nem se baseia em dados concretos, afirmando ainda que os três só foram denunciados porque, dois dias antes do assassinato, envolveram-se em uma briga com a vítima e amigos, durante um festival de música, no município de Cabedelo.
Morceguinho foi morto no dia 22 de janeiro de 2011, por volta das 22h, no bairro do Bessa. A vítima estava em uma motocicleta quando foi abordada por um grupo que se aproximou em um carro e uma moto. Um dos ocupantes disparou vários tiros de pistola, e quatro tiros acertaram as costas da vitima, que morreu no local.
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