VIDA URBANA
Niemeyer imortalizado em quatro obras na Paraíba
Na Paraíba, arquiteto que projetou a capital federal, deixa importantes obras; enterro de NIemeyer acontece nesta sexta-feira (7) no Rio.
Publicado em 07/12/2012 às 6:00
O corpo do arquiteto Oscar Niemeyer, morto na quarta-feira, aos 104 anos, retornou ao Rio de Janeiro ontem após velório e homenagens em Brasília. O velório acontece no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul do Rio, e, às 8h de hoje, será aberto ao público. O enterro está marcado para as 17h30, no cemitério São João Batista, também em Botafogo.
O arquiteto vai continuar imortal através de suas obras reconhecidas nacional e internacionalmente. A Paraíba é um dos estados que contam com alguns projetos de Niemeyer, como a Estação Cabo Branco, em João Pessoa, e o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), mais conhecido como o Museu dos Três Pandeiros, que fica às margens do açude velho e será inaugurado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) na próxima terça-feira, em Campina Grande. O traço do projetista de Brasília também estará presente em mais duas obras da instituição, através da construção de uma nova Biblioteca Central e da transformação do campus de Patos, no Sertão do Estado.
Na capital da Paraíba, o prefeito Luciano Agra decretou luto oficial por três dias e as bandeiras da Estação Cabo Branco estão hastiadas a meio mastro. O prédio desenhado pelo arquiteto foi inaugurado em 2008 e ocupa cerca de 8.500m de área.
Para a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU-PB), Cristina Evelise, Niemeyer foi um mestre. “ Ele deixou um legado muito maior que Brasília e suas outras obras. O mestre Niemeyer acreditava que a arquitetura tinha o poder de mudar a sociedade. Ele pregava que todos tinham direito a uma casa e a cidadania”, disse. (Colaborou Isabela Alencar)
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