Praias ficam lotadas de eleitores e turistas em JP

Quem cumpriu a obrigação de votar logo cedo teve a oportunidade de aproveitar o sol do domingo nas praias de João Pessoa. Pessoas de vários bairros, e até de outras cidades, tiraram o dia para curtir o céu aberto que embelezou a capital pessoense durante o dia do pleito do segundo turno.

Bruno Fernandes foi uma dessas pessoas. Morador do bairro de Jaguaribe, ele resolveu se livrar logo da obrigação e foi com os amigos para a Praia de Tambaú. “Eu votei logo cedo para aproveitar mais a praia”, comentou o rapaz.

As praias, porém, não estavam recheadas apenas de pessoas que já tinham votado. Etelvina Lacerda também acordou cedo, mas para justificar o voto. “Tenho apartamento aqui, mas voto em Rondônia”, explicou a paraibana que mora em Porto Velho, mas está passeando em João Pessoa.

Totalmente alheia às eleições, a enfermeira Patrícia Gomes também resolveu aproveitar a Praia de Tambaú ontem. Ela é de Brasília, onde não há eleições municipais, e está em João Pessoa apenas para passear. “Vim passar sete dias de férias e já fui em várias praias, mas todos os dias apareço nessa porque estou hospedada perto”, justificou a enfermeira.

Com a expectativa de receber muitos banhistas, o Corpo de Bombeiros preparou um efetivo de 30 homens, distribuídos nas praias de João Pessoa e Cabedelo, para atuar como guarda-vidas neste domingo.

Comércio
Apesar do domingo de eleições ser um dia em que é costume ver as praias lotadas, os comerciantes não acharam que o movimento estava muito bom. Carlos Isaías aluga guarda-sóis e cadeiras de praia e disse que o dia estava fraco. “Normalmente, a essa hora, é para estar tudo ocupado. Tenho 15 guarda-sóis e quatro ainda estão desocupados”, reclamou.

Para Carlos, a culpa é mesmo da eleição. “Muita gente saiu para votar e só volta depois do almoço, espero que depois chegue mais gente”, disse. O preço do aluguel do kit varia de R$ 10,00 a R$ 15,00 na Praia de Tambaú.

Manoel Messias, por sua vez, é vendedor de cachorro-quente e salgados e achou o movimento “razoável”. “É como um domingo comum, não está lotado. É porque muita gente vai votar e outras preferem se reunir em casa”, opinou.