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VIDA URBANA

Alunos ficam sem aulas na UFPB

Mesmo em greve, alguns alunos compareceram na UFPB para diversas atividades e HU funcionou  normalmente.

Publicado em 18/05/2012 às 6:30

A greve dos professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) começou ontem. As salas de aula e os corredores do Campus I, em João Pessoa, estavam com pouca movimentação. Porém, alguns alunos compareceram para outras atividades, como projetos de pesquisa e atendimentos em setores administrativos. No Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), a ausência dos docentes não impediu que a unidade funcionasse normalmente.

O superintendente do HU, João Batista da Silva, afirmou que, apesar da ausência do apoio dos mais de 300 professores dos Centros de Ciências Médicas e da Saúde que atuam no HU, durante a greve, os serviços são transferidos para os servidores do hospital. “No momento que a greve é decretada, a influência em nosso quadro é evidente, no entanto continuamos em funcionamento”, contou.

Com a maior parte das salas vazias, ainda notava-se a presença de estudantes em setores como o Restaurante Universitário (RU), onde normalmente se concentra grande fluxo de alunos.

Compareceu apenas uma pequena parcela dos usuários, além dos residentes e os que participam de projetos. “No primeiro dia de greve, preparamos 800 almoços – normalmente são cerca de 2.200 – para os alunos residentes e os bolsistas”, disse Kléber Salgado, superintendente do RU. Ele estima que, nos campi do interior – que também funcionaram para aquele grupo de alunos – as refeições devem ter servido, em média, para 50 estudantes em Areia e 30 em Bananeiras.

Mesmo com adesão quase unânime dos docentes, alguns professores ainda se dispuseram a dar aula no dia de ontem.

Como é o caso da turma da estudante de Comunicação Social Camila Bezerra. “Somos alunos pré-concluintes e para não perder o cronograma dos prazos, o professor decidiu junto com a turma não interromper as aulas”, revela. Já as alunas de Jornalismo do segundo período, Amanda Félix, Lunara Moreira e Ramila Ramalho, estiveram na universidade, na manhã de ontem, mesmo sabendo do início da greve. “Fomos conversar com alguns professores sobre a possibilidade de assistirmos aula.

Mesmo que um ou outro queira, não adianta se todos não concordarem, então aguardaremos a reunião do dia 31”, afirmou Lunara.

A greve na UFPB foi decidida na última terça-feira durante assembleia organizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB). Ao todo, 42 mil alunos ficaram sem aulas. Os campi da universidade em João Pessoa, Bananeiras e Areia, além dos discentes da Universidade Federal de Campina Grande foram atingidos pela paralisação. A categoria exige reformulação da carreira de professor, condições melhores de trabalho e aumento salarial.

O pró-reitor de Graduação, Valdir Barbosa, informou que ainda não tem como avaliar os prejuízos causados pela greve e que, com o término da paralisação, o calendário letivo será refeito para a reposição das aulas.

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Jornal da Paraíba

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