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VIDA URBANA

Com mais duas interdições, Santa Rita tem 22 PSFs fechados

Dos 40 postos da cidade, mais da metade não tem estrutura para atendimento à população. 

Publicado em 02/10/2015 às 14:30

Mais duas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) foram interditadas no município de Santa Rita pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) na manhã de hoje. A interdição aconteceu nos postos de Odilândia e Cicerolândia, na Zona Rural da cidade, após a equipe do CRM verificar a falta de estrutura, de médicos e condição higiênica precária. Ao todo, já são 22 unidades de saúde da família sem funcionamento na cidade, que conta com 40 postos. Segundo Jacinto Carlos de Melo, novo secretário de Saúde do município, a Secretaria vai realizar uma reunião com o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Ministério Público Estadual (MPE) com o objetivo de apresentar um plano de reforma para os postos interditados no município.

Após as primeiras fiscalizações realizadas hoje, a equipe do Conselho Regional de Medicina se encontrou com o secretário e decidiu suspender a averiguação até a reunião, que acontecerá na próxima segunda-feira (5). O secretário, que foi nomeado após a posse de Severino Alves Barbosa, o Netinho, como prefeito, na última quarta-feira, afirmou que providências estão sendo tomadas para que as unidades de saúde da família voltem a funcionar. “Nós estamos iniciando o planejamento da reforma, verificando cada ponto apresentado pelos relatórios. Estamos adquirindo os medicamentos para as primeiras 10 unidades de saúde e providenciando também a questão da refrigeração dos postos e o pagamento dos servidores”, afirmou.

No único posto de saúde fiscalizado hoje na área urbana da cidade, o USF MASA, localizado no bairro Várzea Nova, o CRM também encontrou falta de médicos e de equipamentos, salas sem refrigeração e estrutura precária. “Nós recebemos as informações de que há falta de recursos e remuneração de funcionário, mas mesmo assim tem uma enfermeira no posto fazendo seu atendimento, apesar de restrito. Os funcionários aqui estão retirando o dinheiro do próprio bolso, apesar de não estarem recebendo, para comprar o material de higiene, não só do posto, como também de higiene pessoal”, afirma João Alberto de Moraes, chefe do Departamento de Fiscalização do CRM. Por causa dessa dedicação dos funcionários em manter o posto aberto, a equipe do Conselho decidiu não efetuar a interdição ética, mas dar um prazo de 15 dias para que a unidade resolva as pendências apontadas no relatório.

No dia 18 de setembro, uma equipe do Conselho Regional de Medicina interditou dez postos em Santa Rita, após encontrar falta de médicos, medicamentos, equipamento e estrutura precária. No dia 23, mais cinco unidades foram fechadas por não apresentarem melhorias desde a fiscalização anterior, realizada em agosto. Nos dias 25 e 26, duas equipes voltaram a cidade e fecharam mais cinco postos. Esses postos estão na mira do Ministério Público Federal (MPF) que afirmou, por meio de assessoria, que órgão vai autuar de ofício o município de Santa Rita, mas a data da autuação não foi revelada.

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Jornal da Paraíba

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