EDUCAÇÃO
Sindicato nacional mantém greve nas universidades
Andes reforçou que greve continua, apesar de várias instituições terem anunciado saída do movimento.
Publicado em 10/09/2012 às 18:15
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) divulgou nesta segunda-feira (10) um comunicado reforçando que a greve de professores das universidades federais continua, apesar de várias associações docentes terem anunciado a saída do movimento. Uma delas foi a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), cujos docentes decidiram que podem suspender a greve a partir da segunda-feira (17).
A greve começou no dia 17 de maio, chegou a ter adesão em 57 das 59 instituições do país, mas agora em menos da metade (23 instituições) os professores mantêm a paralisação sem prazo para voltar ao trabalho. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é uma das que não têm previsão para retormar as aulas.
Segundo informação divugada pelo Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), a recomendação dada aos docentes pelo Comando Nacional de Greve das Universidades Federais é que a mobilização continue, mas a paralisação seja suspensa e que as aulas sejam retomadas no próximo dia 17, quando completará quatro meses de paralisação.
Segundo o Andes, professores de 17 universidades federais votaram no final da semana passada pela continuidade da greve. Em outras seis, a greve também continua. Docentes de outras 13 instituições optaram pelo fim da paralisação. Outras nove já haviam saído do estado de greve. Além disso, em várias universidades ficou decidido manter a greve mas com indicativo de suspender o movimento no dia 17.
O Andes afirma que uma nova rodada de assembleias será realizadas até quinta-feira (13) para definir se o movimento pela paralisação continua e quais estratégias os professores vão adotar para tentar reabrir as negociações com o governo. O sindicato diz que o movimento vai "intensificar as ações juntos ao executivo e legislativo, em nível local e nacional".
Negociações encerradas
O Ministério da Educação diz que as negociações com os professores estão encerradas desde 3 de agosto, quando a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinou o acordo com o governo. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quer a reposição integral das aulas interrompidas pela greve dos professores nas instituições federais de ensino superior.
Comentários