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COTIDIANO

Caso Vanessa: delegado ouve 12 pessoas e já tem linha de investigação

Allan Murilo aguarda o resultado da perícia sobre a causa morte da jovem para poder divulgar o que aconteceu. Ele tem encontro nesta  quarta com diretora do Gemol.

Publicado em 28/07/2010 às 10:52

Da Redação
Com Valéria Sinésio do Jornal da Paraíba


O delegado Allan Murilo Terruel, que investiga a morte da estudante Vanessa Maria de Oliveira, 19 anos, disse nesta terça-feira (27) que pelo menos 12 pessoas prestaram depoimento e que já tem uma linha de investigação definida para elucidação do crime. “Na verdade existe mais de uma linha de investigação. Tudo será analisado até que se esgote, porém, uma delas parece esclarecer o crime, e é nessa que estamos investindo”, afirmou Allan, acrescentando, contudo, que aguarda o resultado da perícia para poder divulgar o que possivelmente aconteceu com a jovem.

“A perícia é tudo. Só com os resultados dos exame sé que vou poder saber se ela morreu no local, ou se foi levada depois, se foi suicídio, ou se ela sofreu estupro seguido de homicídio, enfim, todos esses fatos”. Allan revelou ainda que tem um encontro na tarde desta quarta-feira (28) com a diretora da Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), Socorro Dantas, para saber mais detalhes dos exames de Vanessa e chegar a conclusão da causa morte.

“Inclusive, com a avaliação feita na arcada dentária da jovem não foi possível identificar o que levou Vanessa à morte e ontem foi feito um exame de DNA para termos essas repostas”, frisou o delegado. Os resultados dos exames devem sair em cerda de 20 a 30 dias. Com relação aos depoimentos, desde a semana passada, na Delegacia de Homicídios, pessoas chegam para ser ouvidas por Allan, que ontem pela manhã interrogou seis e deve intimar outras pessoas que podem contribuir para o esclarecimento do fato.

O delegado disse que Vanessa não tinha namorado fixo e sim ‘alguns relacionamentos’ casuais. Ele apurou também que a estudante tinha um comportamento triste. A investigação segue informações escritas pela jovem, que costumava relatar tudo o que lhe acontecia. “Há muita informação que precisa ser apurada, mas não podemos revelar muita coisa para não atrapalhar nosso trabalho”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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