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POLÍTICA

TCU 'julga' relator antes de analisar as contas de Dilma

AGU quer retirar do processo o ministro Augusto Nardes, que já adiantou que vai pedir a rejeição das contas de 2014.

Publicado em 07/10/2015 às 9:00

A maioria dos ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu ontem que o Tribunal vai analisar antes da votação das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, marcada para hoje, se o relator do processo, ministro Augusto Nardes, poderá continuar em sua função.

Na segunda-feira, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entrou com um questionamento no órgão para que o relator seja retirado do processo, alegando que ele adiantou seu posicionamento contrário à aprovação das contas, o que não seria permitido. Nardes nega que tenha adiantado seu posicionamento.

O relator não vai participar desta etapa da votação em que será analisado o questionamento do governo. Caso a maioria dos ministros considere que ele não infringiu o regulamento e pode permanecer na relatoria, Nardes vai dar início à votação das contas do governo na mesma sessão.

O processo de votação se encerra se nenhum dos ministros pedir vista. Para ser referendado, o parecer de Nardes precisa de maioria dos oito ministros votantes. O presidente só vota em caso de empate.
Para tomar a decisão, o presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz, e os outros cinco ministros que participaram do encontro pediram auxilio de seus assessores para analisar se o procedimento seria regular. O governo já informou que pretende entrar no STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o julgamento caso Nardes não seja impedido.

Eles entenderam que a lei permite que cada tribunal trate em seu regimento a forma como processar pedidos de impugnação de relator por suspeição e que o do TCU está adequado à lei.
A tendência do TCU é reprovar as contas da presidente de 2014. Os técnicos do órgão apontaram, após a análise da defesa do governo, 12 irregularidades que ferem a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual, recomendando assim a rejeição.

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Jornal da Paraíba

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