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VIDA URBANA

Preservação não é ideal

Projeto de Restauração das Nascentes do Rio Gramame conta com apoio do governo do Estado, que reconhece a importância da água que atenderia às necessidades da população.

Publicado em 17/06/2012 às 8:00


Nem todas as nascentes são iguais. O regime do fluxo de água divide as nascentes em perenes, temporárias e efêmeras. As perenes são as que apresentam fluxo contínuo de água, mesmo durante a seca. As temporárias são aquelas com fluxo de água apenas na época das chuvas. Já as efêmeras são as nascentes que surgem durante uma chuva, permanecendo por alguns dias e desaparecendo em seguida.

O projeto de Restauração das Nascentes do Rio Gramame conta com apoio do governo do Estado, que reconhece a importância da água que atenderia às necessidades da população. A coordenadora de Medições Ambientais da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Andréa Fideles, disse que os trabalhos de preservação dos rios estão sendo feitos no Estado, mas não da forma que deveria, pois falta pessoal humano para monitorar todas as nascentes.

A coordenadora explicou que sempre que é observada a degradação ambiental, o órgão tenta identificar os possíveis poluidores e toma todas as providências necessárias. “Estamos trabalhando no intuito de construir uma nova perspectiva de visão para o controle da poluição dos rios da Paraíba”, afirma Andréa. Segundo ela, até o ano passado, a Sudema fazia o monitoramento, mas os dados eram subutilizados. Por isso, a metodologia mudou. Entretanto, pouca coisa é feita na prática.

No mês passado, a Sudema deu início ao monitoramento das nascentes do rio Piranhas Açu. “Nossa pretensão é estender esse trabalho aos demais rios do Estado, mas enquanto não tivermos corpo técnico, isso fica inviável”, declara Andréa. O órgão fiscalizador é responsável por notificar e multar empresas que degradem os rios. Este ano, cerca de 15 notificações foram emitidas pela Sudema, conforme informou a coordenadora.

O fato de muitos municípios paraibanos ainda não possuírem sistema de tratamento de esgoto é outro problema apontado pela Sudema. Fábricas industriais também têm uma parcela de responsabilidade sobre a degradação ambiental dos rios. Apesar de mostrar preocupação, a Sudema ainda não fez nenhum monitoramento no rio Gramame, conforme disse Andréa Fideles.

“O monitoramento deve ser feito a cada seis meses, mas este ano ainda não fizemos por falta de pessoal”, comenta.

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Jornal da Paraíba

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