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VIDA URBANA

Faixas não garantem segurança do pedestre na travessia de cruzamentos

População de CG reclama da falta de educação dos motoristas que não respeitam as faixas de pedestres, mesmo as com semáforos.

Publicado em 02/05/2015 às 11:21 | Atualizado em 14/02/2024 às 12:22

Em uma cidade com mais de 400 mil habitantes, e apenas três semáforos com botoeira - equipamento que quando usado pelo pedestre aciona o sinal verde para a travessia, sendo um deles localizado na rua Venâncio Neiva - são constantes as reclamações de quem precisa atravessar a rua pela faixa de pedestre, mas convive com a dificuldade.

A comerciária Ana Ângela Vieira, 36 anos, afirmou que diariamente passa pelo local, mas que não sente segurança em utilizar o serviço eletrônico, que deveria dar mais tranquilidade ao pedestre. Segundo ela, ainda são muitos os motoristas que não aceitam a sinalização semafórica, pelo fato de o equipamento não estar instalado em um cruzamento onde os veículos sejam maioria.

“Os motoristas não respeitam que esse semáforo tem uma fase exclusiva para os pedestres. Por aqui passam muitas pessoas, o dia inteiro, por ser uma área central, mas como não existe um cruzamento exclusivo para carros, motos, caminhões e ônibus, muitos deles não respeitam. Eu passo com minha filha no colo porque tenho medo de quando eu estiver atravessando com ela vir um carro e acabar batendo na gente”, disse Ângela, se referindo ao equipamento instalado na Venâncio Neiva.

Os dois outros locais onde existe o auxílio eletrônico aos pedestres são a avenida Severino Cabral, próximo ao Partage Shopping e Extra, e a avenida Aprígio Veloso, em frente à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). De acordo com Fátima Rodrigues, coordenadora da Divisão de Operação de Trânsito da STTP, a presença desses aparelhos ainda é pouca na cidade, mas somente no ano passado cerca de cem faixas de pedestres foram revitalizadas ou criadas, e que este ano a meta é ampliar ainda mais a quantidade desse tipo de sinalização.

“No ano passado, nós fizemos uma ação em escolas localizadas em áreas de risco, que são aquelas onde a porta de entrada e saída ficam em ruas de grande movimento de veículos. Criamos faixas de pedestres em dezenas delas e aumentamos as ações educativas. Sobre os semáforos com botoeira, temos a expectativa de instalar em outros locais, mas para isso é preciso fazer um estudo técnico para ter a certeza de que o equipamento vai facilitar tanto a travessia dos pedestres como também manter o fluxo de veículos no trânsito”, explicou Fátima Rodrigues.

Para o representante comercial Elias Monteiro, 45 anos, que precisa diariamente de seu veículo para trabalhar, as queixas dos pedestres são aceitáveis, porém, ele também aponta algumas situações onde quem está esperando para atravessar a rua poderia ter mais atenção. “O pedestre, quando aperta o botão para atravessar a faixa, deveria esperar o sinal verde na calçada. Muitos já descem para querer ficar na frente dos carros. Eu mesmo já passei por situações onde quase atropelei alguém por falta de atenção de quem está atravessando”, contou Elias.

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Jornal da Paraíba

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