icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Família de paraibano morto no RJ implora pela liberação do corpo

Família falou nesta quinta (8) com a reportagem da TV Cabo Branco. Ezequiel de Freitas morreu soterrado em Niterói. Corpo do paraibano deve chegar no próximo sábado.

Publicado em 08/04/2010 às 13:59

Da Redação
Com TV Cabo Branco

É com tristeza que a família do paraibano Ezequiel de Freitas de Beco, de 46 anos, fala sobre como recebeu a notícia de que o vendedor de coco tinha sido uma das vítimas da chuva que matou mais de 150 pessoas no estado do Rio de Janeiro.

"Faz 12 anos que não via meu filho, e quando chega uma notícia é a de sua morte", falou emocionada a mãe de Ezequiel, Tereza Amancio, que já havia perdido outro filho há 6 meses . Uma das maiores dificuldades enfrentadas pela famíla é a liberação do corpo, que ainda está no Rio de Janeiro, "A gente luta pelo nosso direito. Nossa sobrinha liga pra lá e eles dizem que o hospital não quer liberar", disse Valdenete da Silva, irmã de Ezequiel.

O vendedor de coco morreu soterrado na última terça-feira (6) no Morro do Estado, localizado no Centro de Niterói, onde residia. Há cinco meses, ele perdeu a esposa por complicações cardíacas e diabetes.

Na Paraíba, a família está providenciando a transferência do corpo ao município de Cuité do Mamanguape, no Litoral Norte, onde ele deverá ser enterrado. A expectativa dos parentes é de que a transferência aconteça até o próximo sábado (10).

Mais vítimas

Na mesma rua onde Ezequiel morava em Niterói, o Corpo de Bombeiros teve um de seus maiores desafios: resgatar uma mulher que ficou presa dentro de um armário durante o desmoronamento.

Maria Auxiliadora Gomes da Silva, de 48 anos, passou 11 horas embaixo dos escombros. Ao ser socorrida, ela foi levada para o CTI do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, com hipotermia (queda da temperatura corporal).

Também foi vítima do deslizamento o paraplégico Enoka Silva Leonardo, que há um ano, num acidente de moto, perdeu sua perna esquerda. Quando o morro desabou, ele protegeu a filha, Monique, de 16 anos, que apenas faturou o braço. Na casa, estava também sua esposa, Helena, que nada sofreu.

De acordo com o último balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros na madrugada desta quinta-feira (8), mais de 150 pessoas já morreram em todo o Estado do Rio de Janeiro em consequência das chuvas. Contabiliza-se 85 mortos em Niterói, 48 no Rio, 16 em São Gonçalo, um em Petrópolis, um em Nilópolis, um em Magé e um em Paulo de Frontin. O relatório inclui os seis mortos encontrados após deslizamento de terra no Morro do Bumba, em Niterói.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp