E Hulk agora é unanimidade

Quando Hulk foi alçado à condição de titular na Copa das Confederações, o país ficou na bronca. Afinal, Lucas era o queridinho de nove entre dez torcedores. Pressão que não abalou o atacante paraibano, então com o status de jogador mais caro do planeta.

Hulk não brilhou. Mas também ficou longe de comprometer. A entrega e a raça acabaram lhe rendendo os primeiros aplausos ainda no Maracanã, palco da final contra a Espanha em junho do ano passado.

Felipão vencera o duelo. Até porque, agora, na Copa do Mundo, Lucas sequer foi convocado. E ninguém reclamou. Hulk, ao contrário, ganhou a condição de um dos principais jogadores do Brasil, ao lado de Fred e Neymar. “Hulk é paraibano, não se abala com as críticas”, disse, certa vez, o treinador brasileiro.

Mais um ponto para Felipão. Considerado o melhor jogador do Campeonato Russo, apesar do vice-campeonato do Zenit, Hulk chegou bem preparado à fase de treinos na Granja Comary. E que foi diferencial nos dois amistosos, contra Panamá e Sérvia - ele marcou nas duas partidas, mas apenas contra os panamenhos o gol foi validado.

Ao entrar em campo nesta quinta-feira, contra a Croácia, o campinense Hulk irá se transformar no quarto paraibano a disputar uma Copa. Antes dele, apenas o cabedelense Índio (1954), o pessoense Júnior (1982) e o santarritense Mazinho (1994) tiveram esse gostinho.