VIDA URBANA
Associação denuncia remoção de palmeiras imperiais
Segundo Associação dos Protetores da Natureza (Apan), ao invés de aumentar a área verde plantada na cidade, a Secretaria de Meio Ambiente (Sesuma) está removendo espécies já plantadas.
Publicado em 23/11/2011 às 8:00
A remoção de palmeiras imperiais da avenida Canal, em Campina Grande, vem sendo questionada por entidades locais de defesa do meio ambiente. De acordo com o Instituto Bioeducação e com a Associação dos Protetores da Natureza (Apan), ao invés de aumentar a área verde plantada na cidade, a Secretaria de Obras e Meio Ambiente (Sesuma) está removendo as espécies que já estão plantadas.
As entidades denunciam que somente na manhã de ontem foram retiradas oito palmeiras. O ambientalista Elder Albuquerque, diretor- presidente do Instituto Apan, argumenta que elas foram plantadas naquela área para atender a uma medida de compensação do impacto ambiental do viaduto. “A remoção é irregular. Temos um déficit de árvores e não podemos admitir isso”, defende.
O titular da Sesuma, secretário Fábio Almeida, confirmou a retirada de pelo menos quatro palmeiras e explicou que a remoção foi uma medida preventiva adotada pela sua pasta, tendo em vista que as árvores não tinham como se desenvolver na área onde estavam plantadas. Ele garantiu que as palmeiras estão sendo plantadas em outros locais da cidade.
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