ECONOMIA
Rompimento de cabos deixa clientes da GVT sem internet
Procon informou que vai tomar providências para responsabilizar a empresa pelos danos causados aos consumidores.
Publicado em 13/01/2015 às 7:48 | Atualizado em 29/02/2024 às 10:34
A suspensão dos serviços de internet da GVT, ontem, em 11 cidades do Nordeste, inclusive João Pessoa e Campina Grande na Paraíba, ocorreu por causa do rompimento de dois cabos de transmissão de longa distância entre Recife (PE)/Salvador (BA) e Recife(PE)/Fortaleza(CE).
Os Procons de João Pessoa e de Campina Grande informaram que vão tomar providências para responsabilizar a empresa pelos danos causados aos consumidores.
A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da empresa. A estimativa da empresa era de que até o início da noite de ontem todos os serviços fossem normalizados.
Em nota, a GVT explicou que apesar da transmissão do sinal ser direcionada às rotas de redundância, os rompimentos causaram instabilidades percebidas pelos clientes de banda larga nas seguintes cidades: Recife (PE), Caruaru (PE), Gravatá (PE), Vitória de Santo Antão (PE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Olinda/PE, Jaboatão dos Guararapes (PE), Paulista (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE).
A empresa comunicou que "assim que foram identificados os rompimentos, equipes técnicas foram deslocadas para os devidos reparos. O provedor esclareceu ainda que mantém redundância em todas as rotas de transmissão que interligam as cidades onde atua, além de fazer avaliações constantes para ampliação dessas redes".
Segundo a GVT, os clientes que tiverem qualquer dúvida podem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 103 25.
PROCON-JP
O secretário adjunto do Procon de João Pessoa, Marcos Santos, afirmou que a GVT será notificada. "A GVT tem dez dias para apresentar uma justificativa para a interrupção nos serviços sem avisar aos usuários sobre o motivo”, enfatizou. Ele acrescentou que caso não haja justificativa, a empresa será multada. O valor varia de R$ 700 a R$ 3 milhões. Já o gerente do Procon de Campina Grande, Rodrigo Reül, explicou que o órgão vai ajuizar uma ação de reparação de danos morais coletiva no Ministério Público da Paraíba.
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