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VIDA URBANA

Hospital faz cirurgia de mama

Mutirão irá atender mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama, elas foram selecionadas a partir das condições clínica e financeira.

Publicado em 08/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 12/07/2023 às 12:17

Quatorze mulheres vítimas de câncer de mama serão submetidas hoje a um mutirão de cirurgias para reconstrução mamária. Treze médicos, sendo a maioria vinda de outros Estados do país, vão participar dos trabalhos em João Pessoa. A ação, que ocorrerá no Hospital Napoleão Laureano, vai começar às 7h. A previsão é que a última paciente seja atendida às 14h.

De acordo com o diretor-geral da unidade de saúde, Péricles Serafim, o mutirão terá caráter social. “Será o dia da boa vontade. É uma jornada humanitária. Os médicos estão pagando a própria passagem para vir a João Pessoa. Os honorários que eles deveriam receber do SUS (Sistema Único de Saúde) pelas cirurgias serão revertidos à Rede Feminina de Combate ao Câncer”, conta.

As 14 pacientes que farão as cirurgias foram selecionadas a partir das condições clínica e financeira. “Todas foram examinadas e apresentaram condições favoráveis à cirurgia. A partir daí, encaminhamos para o Serviço Social que escolheu aquelas mulheres mais carentes. São pacientes que perderam uma das mamas em virtude do câncer”, destacou Péricles Serafim.

Este já é o segundo ano consecutivo em que o Hospital Napoleão Laureano realiza o mutirão de cirurgias mamárias em João Pessoa. No entanto, Serafim observa que a cirurgia de reconstrução mamária para vítimas de câncer é um direito garantido pelo Ministério da Saúde e que vem sendo concedido às pacientes do Laureano. A cirurgia de reconstrução mamária demora em média duas horas.

“Essas operações já são realizadas normalmente no hospital.

No entanto, com esse mutirão, as pacientes selecionadas não precisarão mais esperar. Elas já serão beneficiadas agora.

Após a conclusão dos procedimentos operatórios, as mulheres receberão acompanhamentos médico, psicológico e social das equipes do próprio Napoleão Laureano”, acrescentou.

O tumor mamário é a principal causa de morte feminina no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Só entre janeiro a dezembro do ano passado, 190 mulheres morreram na Paraíba em virtude da patologia. A média foi de um caso a cada dois dias.

Das áreas do corpo que costumam ser atingidas pelo câncer, a mama foi a que apresentou a quarta maior quantidade de óbitos na Paraíba. Ficou atrás apenas das ocorrências que mataram após atingir pulmão (310), estômago (278) e próstata (242), de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Para deter o avanço da doença e evitar a morte da paciente, o tratamento exige a retirada do seio afetado pela doença.

A extração ocorre por meio de um procedimento chamado de mastectomia, é que ocorre com frequência, como explica a mastologista Joana Marize. “Ainda não existe uma forma de tratar todos os cânceres de mama conservadoramente. Quando existe um tumor pequeno, ainda existe a possibilidade de conservar parte da mama. Mas essa possibilidade é rara, porque muitos tumores são descobertos em estágio avançado”, diz mastologista Joana Marize.

ANÁLISE DA NOTÍCIA

Por: Joana Marize Médica mastologista e especialista em imaginologia, fundadora da Organização Não Governamental Amigos do Peito, instituição que presta assistência a vítimas de câncer de mama

“Vemos como louvável essa atitude dos organizadores do mutirão de cirurgias. O Hospital Napoleão Laureano sempre tem sido um grande amigo das mulheres com câncer de mama. Mas gostaríamos que outros médicos e hospitais tivessem a mesma atitude. Talvez, a gente diminuiria o sofrimento e amenizaria as consequências dessa patologia. A reconstrução da mama provoca uma autoestima e ajuda a reintegrar a mulher à sociedade. Faz uma diferença enorme na qualidade de vida da paciente. Sem contar que é um direito garantido por lei”.

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Jornal da Paraíba

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